CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

Artrose: tratamento atua sobre os sintomas e devolve a qualidade de vida perdida

 

A artrose é uma doença que não tem cura, mas a boa notícia é que seus sintomas podem ser tratados e o paciente pode recuperar a qualidade de vida perdida. Trata-se do desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, e esse desgaste não p...

A artrose é uma doença que não tem cura, mas a boa notícia é que seus sintomas podem ser tratados e o paciente pode recuperar a qualidade de vida perdida. Trata-se do desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, e esse desgaste não pode ser reposto. “Essa cartilagem tem como objetivo promover uma espécie de deslizamento entre duas extremidades ósseas, eliminando atritos durante o movimento de uma articulação”, explica o Reumatologista Antonio D’Almeida, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

No Brasil, a artrose acomete ao menos 15 milhões de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, é a quarta doença que mais diminui a qualidade de vida das pessoas para cada ano vivido. “No começo, a cartilagem fica mais áspera e aumenta o atrito durante a movimentação de uma articulação. Depois, em uma fase mais grave, essa cartilagem é destruída, chegando a desgastar o osso”, afirma o Reumatologista do CREB.

O principal sintoma da artrose no joelho é a dor ao caminhar, correr ou na prática de exercícios. Muitas vezes, o local apresenta inchaço e até deformação. No caso da atrose nas mãos, há deformidade e inchaço das articulações entre os dedos, dor no punho e nos dedos e sensação de fraqueza nas mãos. No ombro, a dor pior com o movimento, pode apresentar falta de força no braço, sensação de formigamento ou inchaço, além de dificultade de levantar o braço. Na coluna cervical, a artrose provoca dor na região do pescoço, que pode impedir sua movimentação, além de sensação de formigamento e alteração de sensibilidade nos braços, ombros e na face também.

O Dr. Antônio diz que os principais fatores para o desenvolvimento da artrose são: idade acima dos 60 anos, sexo feminino, obesidade, traumas nas articulações, doenças musculares, excesso de movimento das articulações, predisposição genética, prática de exercícios de alto impacto e diabetes mellitus, além de deformidades ósseas. O tratamento inclui uso de medicamento, fisioterapia e exercício físico orientado. “Adotamos protocolos que incluem acupuntura, hidroterapia, RPG e pilates terapêutico, o que têm demonstrado muito sucesso na recuperação da qualidade de vida dos pacientes. É importante atuar sobre os sintomas. Ninguém precisa viver com dor e limitado”, finaliza ele.