CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

Médico deve orientar sobre o uso de andadores e bengalas

 

Pessoas da terceira idade, principalmente, mas jovens e adultos também, muitas vezes precisam da utilização de bengala ou andador, para ajudar na locomoção, alterada por algum motivo de saúde. A verdade é que a bengala e o andador muitas vezes são fu...

Pessoas da terceira idade, principalmente, mas jovens e adultos também, muitas vezes precisam da utilização de bengala ou andador, para ajudar na locomoção, alterada por algum motivo de saúde. A verdade é que a bengala e o andador muitas vezes são fundamentais, para que a pessoa possa se locomover com segurança, atenuando os riscos de uma queda.

Mais de 40 mil lesões ocorrem por ano, por conta desses dispositivos

Mas é preciso ter cuidado! O Centro de Controle de Doenças, de Atlanta, nos Estados Unidos, promoveu uma ampla pesquisa e chegou ao seguinte número: mais de 40 mil lesões ocorrem por ano, por conta desses dispositivos que deveriam ajudar as pessoas no dia-a-dia. O Centro de Controle de Doenças fez uma pesquisa em 66 serviços de emergência dos Estados Unidos e chegou a conclusão de que embora as quedas associadas à bengalas e andadores sejam uma pequena fração do número de acidentes, tendem a ser mais graves. Os pesquisadores contabilizaram que das vítimas de quedas com bengalas e andadores, 33% precisaram ficar internadas. Também ficou comprovado que as mulheres têm uma chance quase duas vezes maior de sofrer esse tipo de acidente.

“Quando for indicado o uso de bengala ou andador, o paciente deve ser devidamente orientado pelo médico sobre o uso daquele apoio. E também é preciso entender que há um período de adaptação, que merece maior atenção da pessoa que estiver usando a bengala e o andador. A família também pode dar apoio, ficando atenta. No caso de idosos, é preciso ter certos cuidados em casa, como evitar tapetes, não usar sapatos com solas escorregadias, tomar cuidado com fios soltos e sempre contar com iluminação noturna de apoio. Há quadros de lesões e as mais frequentes atingem o tórax, a coluna dorsal e lombar, seguidas das lesões na cabeça. É preciso estar muito atento”, explica o fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Haim Maleh, também professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense.