CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

A osteoporose pode ser prevenida e tratada

 

Segundo estatística da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, nada menos do que dez milhões de brasileiros, entre os quais 65% são mulheres, sofrem de osteroporose. Se esses números já são suficientemente alarmantes, ganham ainda mais força com a constatação de um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que garante que o modo de vida nas grandes cidades favorece o surgimento da doença.

“Se a pessoa tem a tendência de ter a doença, não poderá evitá-la. Mas poderá retardá-la, buscando uma melhor qualidade de vida. Realizar exercícios físicos regularmente, tomar sol sempre e buscar uma dieta rica em cálcio são atitudes fundamentais na prevenção. Realizar um exame chamado densitometria óssea também ajuda muito em um tratamento de prevenção”, alerta Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Causada, entre outros motivos pela deficiência de cálcio, a osteoporose é uma doença silenciosa, que enfraquece os ossos. Silenciosa porque muitas vezes só se percebe a doença quando a pessoa cai e fratura um osso. A pesquisa da Unifesp conclui que os hábitos da cidade grande favorecem a osteoporose por vários motivos. Um deles é o baixo consumo de cálcio. Segundo técnicos da universidade, o leite comprado em supermercado passa por um sistema de pasteurização que reduz a gordura e, na verdade, elimina parte dos nutrientes do produto. A falta de tempo para a prática de exercício físio, o sedentarismo, a pouca exposição ao sol e a alimentação desregrada contribuem, e muito, para o aparecimento da osteoporose.

“Entre as sugestões de prevenção, uma delas é que as pessoas tomem sol por 15 minutos diários. Obviamente que dentro de horários próprios, como pela manhã, até as 10 horas, e de tarde, depois das 16 horas. É preciso resgatar antigos hábitos, como sair para fazer piqueniques em campos abertos. Caminhar, pegar sol, isso é muito importante e pode ser muito prazeroso para a pessoa”, defende o médico do CREB.