Você sabe qual a diferença entre uma dor normal e uma lesão?
Dores musculares: Como diferenciar o a dor normal da dor preocupante
Você se dedicou a um treino intenso e agora está sentindo aquelas dores musculares típicas? Não se preocupe, elas são normais! Geralmente, as dores provenientes de atividade física mais intensa costumam se manifestar entre 24 e 48 horas após o exercício, e podem persistir por até cinco dias, diminuindo gradualmente com o tempo.
No entanto, é importante ficar atento: se você estiver enfrentando dores que não diminuem, que pioram com o esforço físico ou que estão causando algum grau de incapacidade, isso pode ser um sinal de lesão. A diferença entre uma dor muscular normal e um sinal de alerta é crucial para garantir uma recuperação rápida e eficaz.
Não arrisque sua saúde! Se você suspeita de uma lesão, é fundamental buscar orientação especializada. Agende sua consulta com nossos profissionais e obtenha a avaliação que você precisa para voltar ao seu melhor rapidamente.
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Viscossuplementação pode ajudar a resolver lesão de menisco
A lesão de menisco é muito comum em atletas, profissionais ou não, em pessoas obesas e, ainda, entre aqueles que são acometidos por artrite, artrose ou outro problema que afete a articulação dos joelhos.
Muito comum no futebol e outros esportes, a lesão de menisco provoca dor no joelho quando caminhamos ou fazemos movimentos como subir e descer de escadas. Em geral, a dor é localizada na parte da frente do joelho, e pode piorar com o passar do tempo, dificultando a caminhada. A lesão de menisco também pode provocar, além da dor, sensação de crepitação na articulação. “Em geral, a dor é na parte da frente do joelho. Mas pode ser lateral, se a lesão for de menisco
lateral, ou na parte interior do joelho, se for uma lesão de menisco medial”, esclarece o ortopedista especialista em medicina do esporte, Dr. Rodrigo Kaz, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
O que é menisco?
O Dr. Rodrigo explica que o menisco é uma estrutura de cartilagem do joelho, cuja função é protegê-lo de impactos ou pancadas. A lesão de menisco é muito comum em atletas, profissionais ou não, em pessoas obesas e, ainda, entre aqueles que são acometidos por artrite, artrose ou outro problema que afete a articulação dos joelhos.
“Alguns movimentos podem lesionar o menisco, como virar muito rápido o corpo sobre uma perna, durante agachamentos muito fundos, ao levantar muito peso com as pernas e quando a gente prende o pé enquanto caminha. Com o passar dos anos, a cartilagem do menisco se enfraquece naturalmente, por conta da diminuição de circulação de sangue no local”, revela o ortopedista do CREB.
Exames e tratamento da lesão de menisco
Para diagnosticar a lesão de menisco, o ortopedista fará exame físico e poderá solicitar exames de imagem que auxiliam no diagnóstico. Para prevenção e orientação no processo de reabilitação fisioterápica dos pacientes com lesão meniscal, pode-se solicitar a baropodometria e a avaliação isocinética. “A baropodometria localiza os pontos de apoio na planta do pé durante a pisada e faz a mensuração precisa da pressão exercida sobre cada um destes pontos. Podemos avaliar o paciente em movimento, medindo as variações das pressões durante a marcha e até durante a corrida. Já a avaliação isocinética tem como objetivo a mensuração da força e resistência desenvolvida pelos grupos musculares em todos os segmentos do corpo e a musculatura que está com baixo desempenho”, explica.
O tratamento é feito com medicamentos e fisioterapia. O CREB adota protocolos que podem incluir acupuntura e hidroterapia, por exemplo. “Nem sempre a lesão de menisco é caso de cirurgia. Na maior parte das vezes, o tratamento pode ser um sucesso. Também podemos utilizar o recursos da viscossuplementação, que repõe fluídos nas articulações com desgaste, como se colocássemos um lubrificante entre as estruturas ósseas e cartilaginosas das articulações, diminuindo o impacto e aliviando a dor”, acrescenta o médico do CREB.
Atletas precisam de cuidados específicos para voltar a treinar após alta da Covid-19
Um trabalho recém publicado em conjunto por diversas entidades médicas, entre as quais a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e o Grupo de Estudos de Cardiologia do Esporte, ressalta a necessidade do atleta realizar exames e adotar protocolos específicos na volta à prática do esporte, após a alta da Covid-19.
Válido para atletas amadores ou profissionais, o estudo aponta fragilidades no organismo, mesmo após a recuperação da doença, que merecem toda a atenção.
De acordo com o estudo, os atletas são recomendados a jamais minimizar os riscos da doença, que pode deixar rastros muitas vezes invisíveis. Uma das preocupações é com a saúde do coração. Segundo o estudo, o pós-Covid19 pode trazer, miocardite e formas de arritmia cardíaca, além de provocar exaustão em muitos pacientes que venceram o novo coronavírus.
– O que se pode perceber, até o momento, é que o quadro de exaustão é muito comum no pós-doença. Por conta do isolamento social, até mesmo quem não teve a doença diagnosticada pode apresentar perda de massa. Um estudo com 2700 pessoas apontou que 44% tiveram a massa magra reduzida em média 700 gramas, mesmo entre pessoas que não foram contaminadas pelo novo coronavírus. Claro que isso traz repercussões, principalmente em atletas que tiveram a doença – explica o ortopedista e especialista em medicina do esporte Rodrigo Kaz, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Segundo ele, atletas também podem apresentar redução da capacidade respiratória, consequência da diminuição das mitocôndrias, complexo enzimático que produz energia.
– As repercussões não são as mesmas para todos. Mas temos percebido que em geral a capacidade respiratório do paciente pós-Covid19 apresenta nítida redução – garante.
Reabilitação física é fundamental para pacientes que estiveram internados
De acordo com o Dr. Rodrigo, é absolutamente recomendável a pacientes que forma internados e venceram a Covid-19 procurar o seu médico para avaliar a necessidade de um programa de reabilitação, que envolva, por exemplo, sessões de fisioterapia.
– A maior parte dos pacientes que foram infectados e internados por conta da Covid-19 precisa de atendimento especializado para recuperarem integralmente sua qualidade de vida. Muitos pacientes evoluem da doença com fraqueza muscular, déficit de marcha, limitações físicas e funcionais, perda de equilíbrio e até déficits neurológicos, decorrentes de uma internação demorada e sequelas diretas da doença. A reabilitação alivia a dor e devolve a qualidade de vida perdida – justifica o ortopedista do CREB.