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Fibromialgia: O que é e como ter qualidade de vida!

Condição crônico-degenerativa de natureza reumática

A fibromialgia é uma condição dolorosa, de longa duração, não inflamatória, caracterizada por queixas de desconforto musculoesquelético disseminado, com sensibilidade em diversos músculos, tendões e articulações, incluindo a coluna vertebral. Além do desconforto, outros sintomas podem surgir: fadiga inexplicável, exaustão, melancolia, depressão, dificuldade de foco, palpitações, sono não reparador, cefaleia tensional ou enxaqueca, disfunção na articulação temporomandibular, episódios de diarreia ou constipação, assim como sintomas gastrointestinais como desconforto abdominal e dificuldade de digestão – explica o reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Sérgio Rosenfeld. Segundo ele, o diagnóstico da condição é desafiador, pois é frequentemente confundido com distúrbios psicológicos ou condições reumáticas. Ele enfatiza que o diagnóstico é puramente clínico e é necessário consultar um reumatologista experiente nesse assunto.

Aproximadamente 2% da população mundial sofre com fibromialgia, sendo que a condição afeta oito vezes mais mulheres que homens, principalmente entre 20 e 60 anos de idade.

Embora não haja cura para a fibromialgia, a boa notícia é que o tratamento pode restaurar a qualidade de vida perdida pelo paciente. O tratamento envolve o uso de medicamentos e abordagens terapêuticas, como fisioterapia, terapia ocupacional, prática regular de exercícios físicos e protocolos que incluem, por exemplo, acupuntura e hidroterapia em piscinas especialmente projetadas para essa finalidade, como as disponíveis no CREB. A prática regular de atividade física é especialmente importante, pois melhora a condição cardiorrespiratória, a flexibilidade, a força e a resistência muscular, promove o aumento da massa muscular magra e a redução do percentual de gordura, além de estimular a produção de endorfina e serotonina, neurotransmissores capazes de melhorar o humor e o sono – conclui o médico.


Cuidados com a Saúde no Trabalho: Prevenção de Dores na Coluna e nas Pernas

No ambiente de trabalho, o cansaço e o estresse são comuns, mas muitos trabalhadores enfrentam exaustão e dores na coluna ou pernas ao final do dia. Motoristas de táxi, cobradores, vendedores e seguranças são alguns dos profissionais que passam horas sentados ou em pé. Essa situação é agravada pelo excesso de peso, má postura e falta de atividade física.

Dores na coluna e nas pernas devem ser tratadas por um especialista assim que surgirem. Automedicar-se não é recomendado, pois apenas um profissional qualificado pode fornecer um diagnóstico preciso. O CREB - Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo - oferece um programa abrangente de tratamento, que inclui hidroterapia, RPG, Acupuntura, Manipulação Vertebral/Osteopatia, Ginástica Corretiva, Eletroterapia, Cinesioterapia e Terapias Manuais. Os tratamentos são personalizados, visando solucionar uma variedade de problemas relacionados à coluna vertebral.

Segundo o ortopedista Dr. Márcio Taubman, esses profissionais devem estar atentos, pois têm maior probabilidade de desenvolver alterações e lesões, como tendinite no punho e ombro, epicondilite (problemas no cotovelo) e outros problemas na coluna. Ele destaca a importância de aprender a sentar corretamente, mesmo em cadeiras que não são ergonômicas. Uma pequena almofada rígida pode ser utilizada para preencher o espaço entre a coluna e o encosto da cadeira.

Além disso, é fundamental realizar alongamentos regulares a cada duas horas durante o expediente. Vendedores, por exemplo, que passam a maior parte do dia em pé, podem sofrer dores frequentes que se irradiam para os membros inferiores. É aconselhável usar calçados confortáveis e com amortecimento. Consultar um especialista para avaliação e orientação é sempre recomendado. A prevenção é o melhor remédio, conclui o ortopedista do CREB.


Hábitos saudáveis para uma vida plena na terceira idade

Cerca de metade da população idosa no Brasil sofre de doenças crônicas, incluindo diabetes, câncer, reumatismo e doenças cardiovasculares, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dores nas costas e artrite ou reumatismo afetam 35,1% e 24,2% dos idosos, respectivamente. 

A idade é um fator importante que contribui para a condição de saúde dos idosos, com anos de má postura e doenças degenerativas que afetam o funcionamento musculoesquelético. Segundo o Dr. Alfredo Clapp, ortopedista do CREB - Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, as doenças degenerativas afetam a postura do idoso, mesmo que não atinjam diretamente os ossos ou músculos, pois podem desencadear um mecanismo de compensação. Isso leva a dor ou desconforto durante o movimento, alterando o alinhamento postural para compensar a sensação ruim. Essa condição compromete outras articulações e modifica o equilíbrio físico, podendo alterar o padrão da caminhada, o alinhamento do quadril, da coluna e até o movimento dos braços. 

Para melhorar a qualidade de vida dos idosos, o  CREB recomenda um tratamento personalizado e abrangente que inclui medicação, atividade física regular, banho de sol e protocolos que incluem hidroterapia, acupuntura e RPG

O tratamento personalizado deve levar em consideração as necessidades individuais do paciente, com foco em exercícios físicos regulares e uma dieta saudável e equilibrada, rica em cálcio. O sedentarismo pode agravar a rigidez das articulações, portanto, a atividade física é fundamental para melhorar a força muscular, a condição física e o equilíbrio. Tomar banho de sol regularmente também é recomendado, garante Dr. Alfredo Clapp. 

Procurar a ajuda de um especialista é essencial para o sucesso do tratamento individualizado e para melhorar a qualidade de vida dos idosos.