CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

A relação da Diabetes com a artrose

 

Pesquisadores noruegueses apresentaram um estudo sobre a relação entre a Diabetes e a presença de dor nos pacientes com artrose nas mãos

Segundo o estudo, ter diabetes aumenta a dor nas formas erosivas de artrose das mãos, o que não ocorre nas formas não erosivas da doença. O assunto inclusive foi um dos temas de uma edição do Congresso Europeu de Reumatologia, e a conclusão dos pesquisadores noruegueses reforça as observações clínicas de que pacientes diabéticos devem ter uma atenção especial para as mãos especialmente aqueles com artrose.

Atenção especial para as mãos

– É Importante alertar aos pacientes diabéticos que podem ocorrer queixas de dor pela a artrose junto a outros sintomas de dormência e formigamento nas mãos, e que há excelentes resultados com o tratamento – afirma o Dr. Haim Maleh, professor de Reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Fisiatra e Reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Ele explica que a artrose é uma das mais comuns doenças reumáticas, que acomete tanto homens quanto mulheres, principalmente na terceira idade, mas não exclusivamente nela. As pessoas acometidas pela doença sofrem dores provocadas pelo desgaste das articulações de joelhos, quadris, tornozelos e coluna.

– Segundo as estatísticas 60% das pessoas na terceira idade sofrem com a artrose. Trata-se de um desgaste comum devido à idade. Em pessoas entre 30 e 50 anos, a artrose geralmente é fruto de trauma, uma carga excessiva de exercícios quando mais jovem. E o número de pessoas nesta faixa etária nos consultórios médicos é cada vez maior. O desvio do eixo de um membro que dói e a dificuldade de movimentá-lo pode significar artrose. Se diagnosticarmos a doença mais cedo, podemos mudar a rotina de exercícios pesados da pessoa. Ao menor sinal de dores consultar um médico especialista é muito importante. As pessoas muitas vezes costumam não dar atenção a estas pequenas dores, acreditando que são passageiras e normais. Mas dor é um sintoma. É preciso estar atento – diz o Dr. Haim Maleh.