Doença inflamatória crônica e autoimune, que afeta duas vezes mais mulheres do que homens na faixa entre 50 e 70 anos do que os homens, a Artrite Reumatoide atinge a membrana sinovial das articulações, principalmente mãos, punhos, joelhos e tornozelos. Em casos mais severos, evolui com destruição articular e deformidades que comprometem a capacidade funcional do paciente. Atividades corriqueiras como escovar os dentes ou se vestir se tornam um problema sério a se enfrentar.
“O paciente pode apresentar rigidez nas articulações ao acordar, artrite acometendo diferentes articulações, artrite simétrica; e alterações nos exames de imagem, como o Raio-X, ultrassonografia articular com doppler colorido. No início do quadro, esses sintomas podem ser discretos e muitas vezes pouco valorizados pelos pacientes, por isso, ao sentir dores nas articulações, é preciso consultar um médico Reumatologista ou Fisiatra”, alerta o coordenador de Reumatologia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, o Reumatologista Haim Maleh.
A deformidade articular torna-se um obstáculo para realizar tarefas simples como abotoar o sutiã
Uma queixa muito comum de mulheres acometidas pela Atrite Reumatoide refere-se ao uso de sutiã, uma peça indispensável no dia a dia delas. A deformidade articular torna-se um obstáculo para a realização de tarefas simples do dia a dia, dentre elas abotoar o sutiã. O mercado brasileiro oferece três diferentes modelos: o tradicional, com fecho nas costas, o sutiã todo fechado e sem fecho e o sutiã com fecho frontal. Para essas mulheres, em estágio avançado da doença, o uso do sutiã tradicional torna-se um suplício na hora de fechá-lo. O sutiã sem fecho é uma boa opção, mas também torna-se um problema quando a mulher tem dificuldades de estender os dois braços para cima. O ideal é utilizar o sutiã com fecho frontal, cuja tarefa de fechá-lo é mais simples. O Dr. Haim pontua que peças com colchetes muito pequenos devem ser evitadas.
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