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Artrite reumatoide: excesso de peso aumenta a frequência da doença

 

Considerada “silenciosa”, a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica e autoimune, que atinge o tecido conjuntivo das articulações, principalmente na coluna vertebral, ombros, quadris, joelhos, tornozelos e punhos. Sua causa não é totalmen...

Considerada “silenciosa”, a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica e autoimune, que atinge o tecido conjuntivo das articulações, principalmente na coluna vertebral, ombros, quadris, joelhos, tornozelos e punhos. Sua causa não é totalmente conhecida, mas a boa notícia é que os tratamentos são cada vez mais modernos e eficientes, podendo devolver ao paciente a qualidade de vida perdida, preservando sua capacidade funcional.

“A doença afeta duas vezes mais mulheres na faixa entre 50 e 70 anos do que os homens. Porém, não acomete somente pessoas da terceira idade. A artrite reumatoide causa dor, incapacidade e provoca perda da autoestima e da confiança do paciente, quando o estágio da doença está mais avançado. Os tratamentos, hoje, estão bem avançados. Além do uso de medicamentos específicos, o paciente precisa realizar atividade física regular e orientada e fisioterapia, especialmente a hidroterapia. Utilizamos protocolos que incluem RPG, acupuntura, hidroterapia e pilates terapêutico. O objetivo é alcançar a melhora da função muscular e articular e o aumento da força e da flexibilidade e, para isso, contamos com reabilitação específica em nossas piscinas aquecidas”, explica a reumatologista Liseth Acochiri, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ela, indivíduos com excesso de peso apresentam maior frequência de artrite reumatoide. Por isso, a perda de peso é muito importante para quem tem sobrepeso. “A dor é o principal sintoma e queixa do paciente. É preciso aliviar o paciente. Temos medicamentos que podem ser utilizados para isso, e a acupuntura também é uma excelente opção. Utilizamos essa técnica oriental milenar no CREB, com muito sucesso. Tabagismo e o estresse também são causas que mantém a doença ativa. O importante é o paciente procurar um especialista, que irá propor um tratamento individualizado”, finaliza a médica do CREB.