Doenças como osteoporose, artrite, artrose, questões neurológicas e ortopédicas, agravadas pelo sobrepeso e sedentarismo, trazem problemas no dia a dia para os idosos, que já sofrem com a perda natural da elasticidade e do tônus muscular do corpo. Atividades cotidianas que seriam simples, como segurar uma panela de feijão pelo cabo, muitas vezes tornam-se um grande sacrifício, alterando, e muito, a qualidade de vida destas pessoas.
“A terceira idade traz maturidade, experiência, vivências, mas também afeta muito o nosso corpo e nossa saúde. É um processo natural. Anos e anos de má postura, por exemplo, trazem efeitos acumulativos que vão prejudicar muito o funcionamento musculoesquelético do idoso. As doenças degenerativas também impactam, e muito, sobre a postura, porque desencadeam mecanismos de compensação. Quando uma pessoa sente dor e desconforto a partir de um movimento, ele altera o alinhamento postural para compensar aquela sensação ruim, Isso é um movimento natural do nosso corpo, como uma defesa. Isso acaba comprometendo as demais articulações”, explica Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Sedentarismo
O Dr. Eduardo diz que sempre é possível recuperar boa parte da qualidade de vida perdida. Consultar um médico regularmente é muito importante, diz ele, para que haja um acompanhamento constante. “Antes de mais nada, a pessoa da terceira idade precisa deixar o sedentarismo de lado. É preciso praticar atividade física regular, obviamente que adequada à pessoa. O médico irá orientá-la. Uma excelente opção é o pilates terapêutico, que traz inúmeros benefícios, é prazeroso e o praticante faz dentro de suas possibilidades. Outra possibilidade é a hidroginástica, ou a hidroterapia. A atividade física moderada constante, ao longo da vida, ajuda a adiar essa degeneração, natural na terceira idade. Fortalece os músculos, realinha a postura, promove o alongamento e traz consciência corporal. Ao lado da prática de exercícios físicos regular, é preciso, também, cuidar da alimentação. É preciso se alimentar de forma saudável. Essas são duas condições básicas para se ter uma melhor qualidade de vida na terceira idade”, explica o médico do CREB
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