O Brasil está envelhecendo. Segundo o IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o país conta, hoje, com uma população de aproximadamente 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Esse número irá pular para 30 milhões, segundo o órgão, até 2025, o que representará nada menos do que 13% da população brasileira. Tais estatísticas ganham ainda mais importância quando se somam a estatítica da Organização Mundial da Saúde – OMS – garantindo que cerca de 5 a 10% da população com idade acima de 60 anos sofre algum tipo de acidente doméstico grave.
Segundo Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – o crescimento da população de terceira idade no país trouxe consigo a discussão sobre qualidade de vida nesta fase. “Percebemos no país um aumento da conscientização, por exemplo, da necessidade de uma alimentação adequada e da prática de exercício físico regular na terceira idade. Isso é essencial, porque nessa fase da vida os músculos ficam mais frágeis, assim como os ossos, e as quedas são comuns e podem ser fatais. Uma pessoa sedentária de 60 anos tem uma considerável redução da força nos membros inferiores, com diminuição da velocidade do andar e perda de equilíbrio, o que aumenta a incidência de quedas e fraturas. A prática de exercício físico deve ser regular, porém supervisionada por um médico especialista. Com certeza, o exercício regular pode reverter essa perda de força e irá ajudar a proteger o idoso de acidentes no dia a dia”, explica o Dr. Eduardo Sadigurschi.
Segundo o médico do CREB, a falta de condicionamento físico compromete atividades simples e prazerosas do dia a dia, como se vestir, ir na rua para comprar um jornal ou mesmo brincar com os netos. “Os exercícios de flexibilidade e o treinamento de força são fundamentais para melhorar a sustentação muscular, o amortecimento de impactos e para reduzir acidentes e lesões degenerativas do aparelho locomotor de uma pessoa da terceira idade. Além disso, reforça o equilíbrio e tem efeito direto na autoconfiança. A melhora da força e da massa muscular é também importante na prevenção e tratamento de distúrbios como a osteoporose, obesidade e o diabetes”, ensina ele.
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