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Bico de papagaio: RPG é excelente opção para readaptação postural

 

Mais conhecido como “bico de papagaio”, a osteofitose acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos, provocando, muitas vezes, fortes dores na região afetada, com possibilidade de limitação de movimento. Além das dores, é comum que a pessoa sinta...

Mais conhecido como “bico de papagaio”, a osteofitose acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos, provocando, muitas vezes, fortes dores na região afetada, com possibilidade de limitação de movimento. Além das dores, é comum que a pessoa sinta sensação de queimação nas costas e incômodo.

“O osteofito é uma formação óssea anormal, produzida na proximidade das articulações das vértebras, que traz como consequência dores fortes na região afetada e limitações de movimentos. Quando acontece de uma articulação sofrer uma sobrecarga de peso, a superfície articular aumenta para, consequentemente, diminuir a pressão sobre o joelho, por exemplo. Isso também acontece como consequência da má postura”, explica o ortopedista Márcio Taubman, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

O Dr. Márcio conta que a formação óssea parece com o bico de papagaio, daí seu nome popular. “Essas articulações deformadas são o resultado de uma ausência completa da cartilagem que funciona como amortecedor entre os ossos. Com o tempo, isso gera más formações que podem ser visíveis ou palpáveis. A presença de bico de papagaio significa a presença de uma artrose”, diz o médico do CREB.

A deformação óssea pode reduzir os movimentos das articulações

Segundo ele, a deformação óssea pode reduzir os movimentos das articulações do paciente, gerando um desequilíbrio na distribuição do peso e uma sobrecarga na coluna. Consequentemente, as articulações, os tendões e os ligamentos ficam sob tensão excessiva, causando muita dor. “As principais causas do bico de papagaio são o sedentarismo, a má postura, a falta de cuidados com a coluna e o sobrepeso, além de fatores genéticos. É muito importante cuidar da postura. Mas a boa notícia é que há tratamento, que prevê a readaptação postural. Indicamos o RPG que traz excelentes resultados nesses casos, além de acupuntura, fisioterapia, pilates terapêutico e uso de medicamentos específicos. Quanto mais cedo começar o tratamento, melhor”, ponta o Dr. Márcio.