CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

Bursite pode acometer os ombros, os quadris e os cotovelos

 

No interior de nossas articulações temos uma bolsa cheia de líquido sinovial, a chamada bursa sinovial

No interior de nossas articulações temos uma bolsa cheia de líquido sinovial, a chamada bursa sinovial. Ela funciona como uma espécie de uma pequena almofada, que nos traz conforto. Quando essa bolsa se inflama, temos a bursite.

Na maior parte das vezes, a bursite é consequência de um traumatismo ou de uma infecção articular, explica o Dr. Ricardo Sheps, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. “O uso excessivo e repetitivo das articulações podem provocar lesões por esforços, causando uma bursite. As artrites também são causas comuns desta inflamação da bursa sinovial”, acrescenta.

De acordo com o Dr. Ricardo, os ombros, os quadris e os cotovelos são as regiões mais acometidas. “A bursite nos ombros é muito comum. Profissionais que trabalham o dia inteiro no computador, por exemplo, e não tomam os devidos cuidados com a postura e não usam móveis ergonômicos são sérios candidatos a uma bursite nos ombros”, destaca o ortopedista do CREB.

A bursite tem tratamento

A boa notícia é que a bursite tem tratamento, que devolve ao paciente a qualidade de vida perdida. Além do uso de medicamentos, o ortopedista prescreverá um programa específico e individualizado de fisioterapia. “Precisamos fortalecer os músculos da articulação comprometida. Outra necessidade é restaurar completamente a amplitude dos movimentos articulares. A fisioterapia atua neste sentido”, garante.

Segundo o médico, o CREB adota protocolos que incluem acupuntura e hidroterapia, o que tem trazido muito sucesso no tratamento, reduzindo seu tempo. Para diagnosticar a bursite, além do exame clínico o médico solicitará uma ultrassonografia. “Em casos mais extremos, optamos, aqui no CREB, pela TOC – Terapia de Ondas de Choque, uma terapia adotada em casos mais extremos e que resolve até 85% dos casos que a fisioterapia não dá conta, evitando a necessidade de cirurgia”, finaliza ele.