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Horas em frente à TV podem causar dores nas costas

Uma pesquisa realizada na Universidade de Queensland, na Austrália, revela que passar horas em frente ao computador ou à televisão pode causar dor nas costas.

Segundo os investigadores, passar horas em frente à TV ou ao computador pode ter o mesmo efeito, salientando ainda que a dor é tão forte como a de alguém que realmente teve uma lesão física na coluna.

Estas dores agravarão em maior proporção se o portador já tiver alterações posturais da coluna (escoliose / hiperlordose / hipercifose) ou má qualidade da musculatura que a sustenta como a musculatura das costas, abdomen, quadril e nádegas.

Na maioria dos casos, a inatividade é provocada pelo levantamento de peso excessivo, artrose, hérnia de disco, distensão muscular ou outras lesões que prejudicam os músculos que suportam a coluna vertebral.

No CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo sugerimos não permanecer em repouso por tempo prolongado, o repouso após 3 dias já enfraquece a musculatura levando a uma dificil reabilitação. Mesmo nos casos de hérnia ou de dor muito importante procuramos pedir a mobilização o mais breve possível.

Para que estes músculos voltem à atividade, não basta levantar e começar a andar. Alguns dos voluntários foram monitorizados por seis meses e os músculos das costas ainda não tinham recuperado totalmente, mesmo os daqueles que voltaram a se exercitar.

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Artrose: Diagnóstico precoce permite a adoção de estratégias de controle de sua evolução

Artrose é o tipo de doença articular, degenerativa das articulações, que mais afeta a população, levando à piora da qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. O controle da doença vem se transformando num dos grandes problemas de saúde pública a serem enfrentados na assistência ao idoso.
Nos países mais desenvolvidos, onde grande parcela da população já ultrapassou os 55-60 anos, a artrose representa pesado encargo financeiro para a assistência social, além do impacto humano e familiar que causa. A preocupação no controle da doença se estende ao Brasil que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Segundo o Dr Eduardo Sadigurschi, Reumatologista do CREBCentro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, a artrose tem uma evolução lenta e progressiva. Porem com  o  diagnóstico precoce, permite a adoção de uma estratégia de múltiplos tratamentos para controlar a sua evolução.Segundo ele, a idade avançada não representa mais um impedimento para o tratamento. A boa evolução até mesmo em pacientes idosos é uma realidade e tem sido comum na rotina dos consultórios. Hábitos sadios na alimentação, atividade física, exposição ao sol, desde cedo, são algumas das recomendações para a prevenção.Para o seu tratamento, as pesquisas vêm mostrando avanço significativo nos medicamentos. Atualmente não se trata apenas os sintomas, deixando a artrose evoluir.

O novo enfoque visa uma ação efetiva sobre a cartilagem, retardando a sua deteriorização e estimulando os mecanismos de reparação e na melhora da qualidade muscular, fator importante na proteção da articulação.Nos últimos anos, a pesquisa tem avançado muito no conhecimento do sofisticado mecanismo de regeneração articular e uma nova classe terapêutica surgiu, chamada de Smoad (Slow Modifying Osteoarthristis – drogas lentas, modificadoras da artrose). Recentes estudos vêm constatando resultados muito promissores na sua aplicação clínica. Uma dor articular persistente, mesmo de pouca intensidade, deve ser investigada, pois ela pode significar o início do desgaste articular. O diagnóstico precoce é essencial.Doença mais freqüente nas articulações, a artrose afeta principalmente a coluna, joelhos, quadris e mãos, áreas muito importantes para a independência física e o trabalho do ser humano. O seu desgaste inicial é silencioso e não produz qualquer sintoma. A dor somente vai aparecer quando parte dessa camada protetora já desapareceu. Ela sinaliza um estágio mais avançado, no qual a superfície óssea vai sendo exposta. A dor da artrose é o resultado do atrito direto dos ossos entre e do processo inflamatório aí existente. Após os 50 anos, as mulheres passam a ser suas maiores vítimas, especialmente nas articulações das mãos, pés e joelhos.

Estudos revelam que as articulações do quadril dos homens são mais acometidas.Além da degeneração progressiva da cartilagem articular, surgem deformidades nos ossos, alterações dos músculos e ligamentos que desestabilizam a articulação que se torna mais frágil, inchada, com creptação, restrição de movimento e dolorida.Não existe uma pílula mágica ou tratamento milagroso, no CREB utilizamos protocolos abrangentesde tratamento ajustados caso a caso que tem se mostrado muito eficientes e com ótimos resultados.  

“A boa notícia, é que um programa de tratamento que inclua medicamentos e modificadores da evolução da Artrose, associado a hidroterapia, acupuntura e programação fisiátrica apropiada , ajudam a ter uma boa qualidade de vida, voce tem o direito e pode viver bem, feliz e sem dor.”

Dr Eduardo Sadigurschi CRM 5240730-0
Reumatologista e Fisiatra
Membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia
 e do American College of Reumathology
CREBCENTRO DE REUMATOLOGIA E ORTOPEDIA BOTAFOGO
E-mail: [email protected]

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Sintoma de artrose

Tenho 61 anos e sinto tonteira e zumbido no ouvido, além de queimação na área do pescoço. Qual é a causa?
LÍGIA, Rio de Janeiro, RJ

Dor no pescoço com queimação e/ou sensação de desconforto, com irradiação para as costas e/ou braços, com formigamento e edema matutino nas mãos, associado a tonteiras, zumbido no ouvido e eventual lacrimejamento sugerem artrose, degeneração da coluna cervical. Procure um reumatologista ou ortopedista para confirmar o diagnóstico. O tratamento alivia as dores, a tonteira e outros sintomas. O especialista pode receitar medicamentos e fisioterapia com exercícios, reeducação postural global, acupuntura e hidroterapia.

EDUARDO SADIGURSCHI, reumatologista do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Publicado em Jornal da Cidade.Net (Sergipe)