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Torcicolo pode ser evitado com alongamento e fortalecimento muscular

Um dia pesado de trabalho, estresse, uma noite mal-dormida, problemas em demasia, um engarrafamento gigantesco… são vários os motivos do cotidiano que podem provocar um torcicolo, que nada mais é do que um ferimento de uma articulação após um movimento abrupto. “O pescoço é a parte do corpo que liga a cabeça ao tronco. É ali que fica o segmento mais móvel da nossa coluna e onde se concentram todos os excessos do organismo, inclusive o estresse. A cervical é submetida diariamente a pressões, tensões e má postura no trabalho. Quando essa parte da coluna começa a doer, pode ser sinal de compressões nervosas, fraturas e até hérnia de disco. É a chamada cervicalgia, uma versão mais grave do torcicolo”, explica o fisiatra e reuamtologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo

Segundo ele, o torcicolo também se relaciona a vícios de postura ou excessos de exercícios físicos. “Ninguém está livre desde problema, nem mesmo atletas, que pode ter torcicolo se exagerar em suas atividades físicas. Mas é fácil evitá-la: alongamento e fortalecimento muscular, com exercício físico regular, é o segredo”, ensina o Dr. Haim Maleh. Segundo ele, o torcicolo é curado com massagens na região afetada, acupuntura e até o uso de anti-inflamatórios. “Se o torcicolo aparece com alguma regularidade contamos com o RPG, para corrigir vícios posturais”, acrescenta ele.

A diferença entre o torcicolo e a cervicalgia é que o primeiro apresenta uma dor pontual e transitória, cujos sintomas podem desaparecer sozinhos por volta de uma semana. Já a cervicalgia é um torcicolo mais grave, quando as dores persistem e se instalam progressivamente, com os sintomas cada vez mais fortes. “O importante é que o paciente procure um especialista ao menor sinal de dor. Assim será mais fácil resolver o problema”, finaliza o médico.


Artrite reumatóide é o 2º motivo de incapacidade para o trabalho, diz o INSS

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica severa, debilitante, com localização variada mais comum nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, como dores e deformidades agressivas, considerada até o momento incurável. No Brasil aproximadamente 2 milhões de pessoas convivem com a artrite e hoje representa o 2° motivo de incapacidade para o trabalho, conforme dados do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social.


Exercício físico contra a osteoporose

Uma das conseqüências naturais do envelhecimento é a perda da massa óssea. Mas uma perda em níveis elevados resulta na osteoporose, um problema cada vez maior em todo o mundo. Segundo estatísticas, apenas no Brasil dez milhões de pessoas sofrem da doença, entre os quais 65% são mulheres. “Causada, entre outros motivos pela deficiência de cálcio, a osteoporose é uma doença silenciosa, que enfraquece os ossos. Silenciosa porque muitas vezes só se percebe a doença quando a pessoa cai e fratura um osso”, explica Eduardo Sadigurschi, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Um dos maiores problemas gerados pela osteoporose, alerta o médico, é o aumento considerável da probabilidade de fraturas nos ossos. E a recuperação é bem mais difícil. A International Osteoporosis Foundation – IOS (Fundação Internacional de Osteoporose) realizou um estudo que demonstra que fraturas no quadril são invariavelmente associadas com dor crônica, redução de mobilidade, incapacidade e aumento do grau de dependência. De acordo com a idade, estado clínico e gravidade da fratura podem ocorrer complicações e até mesmo o óbito.

Mas se não pode ser evitada, a osteoporose pode ser prevenida e tratada. A chamada osteopenia é um estágio anterior à doença e neste caso exercícios regulares podem prevenir a progressão para osteoporose. “Se a pessoa tem a tendência de ter a doença, não poderá evitá-la. Mas poderá retardá-la, buscando uma melhor qualidade de vida. Realizar exercícios físicos regularmente, tomar sol sempre e buscar uma dieta rica em cálcio são atitudes fundamentais na prevenção. Realizar um exame chamado densitometria óssea também ajuda muito em um tratamento de prevenção”, diz o Dr. Eduardo Sadigurschi.

O médico do CREB explica que a prática de exercícios físicos é fundamental, mas deve ser orientada por um médico reumatologista ou fisiatra. “Um dos fatores determinantes na fixação do cálcio é o chamado efeito piezo elétrico, que é a troca de cargas positivas e negativas entre a superfície e a parte interna do osso. Obtemos esse efeito quando ocorre a estimulação do osso. E isso pode ser gerado através de exercícios, como acontece com o fortalecimento muscular. Mas ressalto que deve haver um acompanhamento profissional”, ensina.

– A prevenção é sempre o melhor caminho. E a melhor forma de prevenir a osteoporose é praticar exercícios regulares, ter uma alimentação rica em cálcio e tomar sol sempre que possível – finaliza ele.