CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

News | Viva sem dor

 

Artrose: 15 milhões de brasileiros são acometidos pela doença

Responsável pelo desgaste das cartilagens das articulações, a artrose está longe de ser uma doença exclusiva da terceira idade. Muito mais do que isso, apresenta números alarmantes no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde cerca de 15 milhões de pe...

Responsável pelo desgaste das cartilagens das articulações, a artrose está longe de ser uma doença exclusiva da terceira idade. Muito mais do que isso, apresenta números alarmantes no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde cerca de 15 milhões de pessoas são acometidos pela doença. O problema é tão sério que a artrose é, hoje, a terceira maior causa de afastamento do trabalho no país.

“A artrose é uma das doenças reumáticas mais comuns. Acomete homens e mulheres e é um erro pensar que acomete apenas pessoas da terceira idade. A doença incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. No início, ela pode não apresentar os sintomas característicos, entre os quais dor, diminuição dos movimentos, ruído na articulação, as chamadas crepitações, inchaços e até deformidades. Ao menor sinal de dor nas articulações, um médicos Reumatologista ou fisiatra deve ser procurado. Quanto mais cedo começarmos a tratar, melhor será o resultado”, explica o reumatologista Sergio Rosenfeld, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Tratamento da Artrose

Segundo ele, o tratamento traz alívio da dor, melhora da mobilidade e devolve a qualidade de vida perdida. Cada paciente terá um tratamento individualizado, que inclui medicamentos, exercício físico regular orientado e alimentação regrada. É importante acrescentar que modernamente utiliza-se medicação específica, que pode melhorar a dor, a mobilidade e evitar uma cirurgia. “No CREB, utilizamos protocolos que incluem a prática de pilates, RPG, acupuntura e hidroterapia, realizada em nossas piscinas aquecidas, específicas para esse fim. É cada vez maior o número de pessoas, na faixa dos 40 anos, que chegam no consultório com quadro de artrose. Não se pode pensar que é uma doença da terceira idade, porque definitivamente não é”, afirma o Dr. Sergio.


Artrose: apenas 42% dos portadores são diagnosticados corretamente

O diagnóstico precoce da artrose é fundamental para o sucesso no tratamento e a recuperação da qualidade de vida do paciente. Mas estatísticas apontam que apenas 42% dos portadores são corretamente diagnosticados. Ainda há muita desinformação sobre e...

O diagnóstico precoce da artrose é fundamental para o sucesso no tratamento e a recuperação da qualidade de vida do paciente. Mas estatísticas apontam que apenas 42% dos portadores são corretamente diagnosticados. Ainda há muita desinformação sobre essa doença, embora a artrose seja a dor de longa evolução que mais acomete os brasileiros. “O médico reumatologista ou fisiatra deve ser consultado imediatamente para que o sucesso do tratamento seja maior. Os sintomas da doença são dor na articulação; rigidez ao acordar ou após longos períodos de repouso; estalos ou crepitações; e a possibilidade de movimentos limitados”, explica o fisiatra Antônio Rodrigues D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Mitos sobre a Artrose

Há vários mitos sobre a artrose. O principal deles é que apenas idosos são acometidos pela doença. Isso não é verdade. Segundo o Dr. Antônio, doenças reumáticas podem afetar pessoas de todas idades, inclusive crianças. “O excesso de sobrecarga sobre as articulações, muito comum em atletas, traumatismos e obesidade são fatores que podem causar artrose precocemente. Mas, de fato, a doença atinge mais pessoas na terceira idade”, aponta ele, lembrando que a artrose é uma doença que tem tratamento e que pode ser controlada por tratamento medicamentoso e fisioterápico. “Nossos protocolos tem como objetivo melhorar a dor, aumentar a mobilidade articular, evitar a evolução da artrose e dar e restabelecer a possibilidade de andar bem e sem dor. Podemos incluir na reabilitação física exercícios orientados em nossas piscinas aquecidas e preparadas para esse fim, pilates médico, acupuntura e medicamentos apropriados, que melhoram a qualidade articular, evitando-se assim muitas vezes a cirurgia.

O Dr. Antônio diz que a doença é presente apenas nas articulações do corpo e que segundo a Sociedade Brasileiro de Estudo da Dor, 61% dos acometidos são mulheres e 39% homens. Outro mito que ele desfaz é que pessoas idosas que sofrem da doença ficarão incapacitadas em algum momento. “Isso não é verdade. Os tratamentos podem devolver a qualidade de vida perdida e permitir que o paciente realize suas atividades normalmente. O exercício orientado é fundamental no tratamento, porque músculos fortes e alongados diminuem a pressão e absorvem parte da sobrecarga que estaria indo para as articulações”, afirma.


Pilates é excelente para desequilíbrios dos músculos dos pés

Os pés são a base da maioria dos nossos movimentos. Para caminharmos, por exemplo, utilizamos força e equilíbrio nos pés. Para nos mantermos em pé, na condução, na fila do supermercado ou em qualquer situação cotidiana, também. Dores nos pés podem se...

Os pés são a base da maioria dos nossos movimentos. Para caminharmos, por exemplo, utilizamos força e equilíbrio nos pés. Para nos mantermos em pé, na condução, na fila do supermercado ou em qualquer situação cotidiana, também. Dores nos pés podem ser sinal de alguma patologia e um médico especialista deve ser consultado prontamente.

“Dores constantes nos pés podem ser sinal de uma doença osteomuscular ou de órgãos e sistemas. Para marcharmos bem, com segurança, precisamos de fortalecimento, mobilidade, alongamento e propriocepção dos pés. O equilíbrio também é fundamental, porque durante a marcha todo o corpo trabalha, por meio de cadeias cruzadas. O pé precisa sempre de uma mecânica boa, para oferecer estímulos corretos aos membros inferiores e ao tronco”, explica o reumatologista e fisiatra do CREB –Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, Dr. Eduardo Sadigurschi.

Segundo ele, a prática de pilates é excelente para combater os desequilíbrios dos músculos dos pés. Exercícios de fortalecimento, alongamento, coordenação e propriocepção ajudarão no trabalho de reeducação neuromuscular do pés, garante o Dr. Eduardo. “É preciso oferecer por meio dos exercícios os estímulos corretos, para que a pessoa perceba seus pontos de apoio no pé.

O pé plano é o mais comum, e tem tendência a ter o apoio maior no calcanhar pela fraqueza dos flexores dos dedos e desabamento do arco plantar. Já o pé cavo tem a tendência de apresentar o encurtamento e a tensão da musculatura profunda dos dedos, provocando o encurtamento da musculatura posterior dos membros inferiores e coluna devido ao mecanismo da fáscia muscular que envolve todo o nosso corpo”, finaliza ele, pontuando, antes, que o CREB dispõe de um exame chamado baropodometria dinâmica computadorizada, que indica a forma de pisar e as áreas de pressão do paciente, permitindo ao médico identificar a doença e orientar o tratamento determinado para aquele tipo específico de pé.