Pesquisadores da Pennsilvania School of Medicine realizaram uma pesquisa com trabalhadores que precisaram entrar de licença profissional devido a artrite. A pesquisa foi feito com 28.908 canadenses e a análise final envolveu 9.869 trabalhadores, de 25 a 64 anos. A pesquisa apontou que as mulheres estão ligeiramente mais propensas a interromper seu trabalho devido à doença: do total dos afastados, 56,2% eram do sexo feminino.
Segundo a pesquisa – e por amostragem – 2,3% da população em idade ativa para o trabalho (de 25 a 64 anos) sofrem de artrite. Dos pesquisados, 12,98% dos homens acometidos pela doença se dizem discriminados no trabalho, número que entre as mulheres é quase 50% menor – 6,74%.
O reumatologista e fisiatra Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – explica que a artrite pode causar significativas repercussões físicas e psicológicas, tais como dor, limitações de atividades físicas, fadiga e mesmo depressão. “Isso naturalmente pode afetar tanto a qualidade de vida da pessoa como sua capacidade de trabalhar”, disse o médico. É exatamente por isso que o Dr. Haim Maleh aconselha àqueles que sentem dores músculo-esqueléticas regulares a procurarem um especialista para uma avaliação médica.
– Os remédios estão cada vez mais avançados, mas é importante deixar claro que o tratamento tanto da artrite não se resume a medicamentos. É fundamental que o paciente cumpra um programa de reabilitação física, recomendado pelo seu médico. A cinesioterapia, a acupuntura e a hidroterapia são excelentes alternativa. Cada paciente deve ter uma abordagem diferente e um programa específico para si. É preciso devolver a estes pacientes a qualidade de vida perdida. E isso é possível – finaliza o médico do CREB.
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