A espasticidade – doença neurológica que apresenta lesão em neurônios motores, responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários – é muito comum em pacientes que apresentam doenças neurológicas como Acidente Vascular Encefálico, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Traumatismo Craniano e Lesão Medular, entre outras.
A fisioterapia é de extrema relevância para qualidade de vida dos pacientes
“Quando a musculatura de uma paciente apresenta uma alteração clínica, que pode ser definida como uma dificuldade para realizar movimentos de flexão e extensão dos membros afetados, isso significa que ele tem uma espasticidade, causada por uma condição neurológica anormal. Em resumo, o paciente apresenta uma contração muscular mais forte do que em músculos normais, e o tempo para que os músculos relaxem também é maior”, afirma o coordenador de fisioterapia do CREB, Handerson Meurer.
Segundo ele, a espasticidade pode trazer deformidades representadas por clonus muscular, espasmos, contratura da musculatura envolvida, podendo causar dor, dificuldade de manter algumas posturas, tornando difícil o paciente realizar suas atividades de vida diárias. “Para o tratamento da espasticidade, é necessário que seja seguido por um programa regular de fisioterapia neurológica. O fisioterapeuta irá realizar cinesioterapia (alongamento dos músculos, mobilização das articulações) e tratamento com a crioterapia. A fisioterapia é de extrema relevância para qualidade de vida dos pacientes, reduzindo as dores, melhorando a postura e reduzindo algumas deformidades”, explica o profissional do CREB.
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