De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a primeira causa de morte em pessoas a partir de 65 anos no Brasil, além da primeira causa de morte de mulheres em geral, passando, inclusive, as estatísticas de morte por câncer de mama. Nos Estados Unidos acontece um caso de AVC a cada 40 segundos.
Quem sobrevive pode ficar com graves sequelas
– Trata-se de uma doença de alta mortalidade e alta morbidade, ou seja, temos muitos óbitos e quem sobrevive pode ficar com graves sequelas – define Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo , e professor de reuamtologia da UFF – Universidade Federal Fluminense.
Ele explica que a prevenção da doença deve passar fundamentalmente pelo controle dos riscos das doenças cardiovasculares. Ou seja, é preciso controlar a hipertensão arterial, a diabetes, os níveis de colesterol e o peso. O diâmetro da cintura do paciente, por exemplo, é mais um importante indicativo de predisposição para doenças cardiovasculares.
– Quem já foi acometido pela doença precisa traçar um programa de prevenção secundária e reabilitação. Ou seja, é preciso se proteger de um novo AVC e se dedicar à reabilitação física para tratar das sequelas da doença. Esse programa é multi-profissional e envolve médicos, fisioterapeutas, terapia ocupacional e fonoaudiólogos, dependendo, naturalmente, da gravidade das sequelas – explica o Dr. Haim, pontuando que o CREB tem um setor de reabilitação específico para esse tratamento.
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