O AVC – acidente vascular cerebral- também conhecido como derrame cerebral, acontece quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem a circulação sanguínea adequada. Essa patologia pode ser chamada também de AVE – Acidente Vascular Encefálico.
Os indivíduos hipertensos apresentam um risco maior de desenvolver AVC
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Existem três tipos de AVC: o AVC Isquêmico, quando há apenas o entupimento dos vasos que levam o sangue a determinada área do cérebro; o AVC Hemorrágico, quando há rompimento dos vasos sanguíneos resultando em sangramento cerebral; e, finalmente, o AVC transitório, também conhecido como Mini-AVC , quando o fornecimento de sangue para determinada região do cérebro é interrompido por um curto período de tempo. “Essa patologia também deve ser tratada como uma emergência. Quem passa por um AVC transitório deve procurar atendimento médico de maneira urgente para avaliação do caso, bem como evitar que novos casos surjam”, pontua Liliane Regina Meurer Colla, fisioterapeuta do setor de reabilitação neurológica do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Segundo ela, o chamado Derrame é uma doença silenciosa, assim como muitas outras doenças. “Por isso, é preciso ficar atento aos seus menores sinais, é algo muito importante e necessário”, afirma ela. A fisioterapeuta do CREB explica que os principais sintomas de um AVC são a diminuição ou perda súbita de força na face, braço ou perna apenas de um lado do corpo (um dos sinais de AVC mais clássico); a alteração súbita da sensibilidade que faz com que surja uma sensação de formigamento na face, braços e pernas, porém, apenas de um lado do corpo; a perda súbita de visão em um ou então nos dois olhos; a alteração de maneira aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou então compreender a linguagem (essa alteração de fala inclusive, é um dos principais sintomas de derrame, bem como sequelas que permanecem com os pacientes que sofreram com isto); dor de cabeça súbita e intensa, porém, sem qualquer tipo de causa aparente e instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio do corpo associado a náuseas e vômitos.
O Coordenador da Fisioterapia do CREB, Handerson Meurer, acrescenta que em relação aos fatores de risco, os indivíduos hipertensos apresentam um risco maior de desenvolver AVC do que a população sadia. “Por sua vez, pacientes diabéticos têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença em ambos os sexos. A arteriosclerose costuma ser a principal causa de doenças cérebro-vasculares. Cardiopatias, tabagismo, etilismo, sedentarismo e uso de anticoncepcionais orais são também considerados fatores de risco. Os fatores que são considerados modificáveis podem ser tratados, a fim de prevenir a ocorrência da doença”, diz ele.
O CREB conta com um setor equipado com diversos aparelhos e profissionais especializados para o tratamento específico e individual para cada paciente. As condutas fisioterápicas estão voltadas para a melhora da amplitude de movimento, redução da espasticidade, alongamento muscular, exercícios de resistência, treinamento de deambulação (Marcha), e equilíbrio, na melhorias para a realização das atividades da vida diária, na autoestima e na diminuição da sua dependência do outro para execução de tarefas.
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