CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

Depressão é um dos sintomas da fibromialgia

 

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Coimbra, em Portugal, divulgaram um estudo sobre a relação entre a fibromialgia e a depressão. De acordo com o estudo, “o impacto dos sintomas de fibromialgia no desenvolvimento de sintomatologia depressiva o...

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Coimbra, em Portugal, divulgaram um estudo sobre a relação entre a fibromialgia e a depressão. De acordo com o estudo, “o impacto dos sintomas de fibromialgia no desenvolvimento de sintomatologia depressiva opera através do pensamento repetitivo negativo e do afeto negativo”. Para eles, a pesquisa mostra que há, sim, uma relação direta entre a depressão e a fibromialgia, demonstrando que a psicologia pode desempenhar um papel importante no tratamento da fibromialgia.

Fibromialgia acomete em sua grande maioria mulheres entre 20 e 55 anos de idade

Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1992, a fibromialgia acomete 4% da população mundial, entre os quais 90% são mulheres. É conhecida como uma “doença invisível”, porque não pode ser diagnosticada por exames médicos, sejam de imagem ou de sangue. “A Fibromialgia é uma doença crônica caracterizada pela presença de dor muscular difusa, que acomete em sua grande maioria mulheres entre 20 e 55 anos de idade. É uma doença reconhecida relativamente há pouco tempo, e muitas vezes não diagnosticada e devidamente tratada. O diagnóstico é feito por uma reumatologista realmente experiente, baseado no exame clínico, no histórico do paciente e a partir de um determinado número de locais diferentes onde o paciente sente dores”, explica o reumatologista Sergio Rosenfeld, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo ele, muitas vezes, a paciente com fibromialgia sente depressão, e o apoio terapêutico pode mesmo ser muito positivo. Os principais sintomas da fibromialgia, aponta o médico, são dores musculares difusas, por todo o corpo, alterações do sono, cansaço, fadiga inexplicável, tristeza, dificuldade de concentração, dor de cabeça, períodos de diarreia, entre outros. “A fibromialgia não tem cura, mas temos, sim, como devolver a paciente a qualidade de vida perdida. É possível tratar dos sintomas. Adotamos tratamento medicamentoso, além de fisioterapia, com exercícios na piscina com água aquecida entre 32 e 34 graus, terapia ocupacional, prática regular e orientada de exercício físico e protocolos, que podem incluir acupuntura, pilates e hidroterapia, realizada em piscinas especiais para esse prática, como as que o CREB oferece aos seus pacientes”, acrescenta o Dr. Sérgio.