A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa e progressiva, que tem como caraterística principal o distúrbio motor. Sendo esse distúrbio caracterizado por alterações motoras como desequilíbrio, alteração de marcha, instabilidade postural, lentidão de movimento, rigidez muscular, tremores, diminuição da capacidade pulmonar que resultam na perda da qualidade de vida desses pacientes.
“A fisioterapia neurológica tem papel primordial para melhora da qualidade de vida desses pacientes, tendo como objetivo não só tratar os distúrbios apresentados por essa doença como também estabelecer metas de prevenção tentando evitar a evolução e possíveis complicações. O tratamento fisioterápico deve ser realizado de forma contínua com alongamentos, exercícios para coordenação motora, equilíbrio e treino de marcha, exercícios para melhora da força muscular e mobilizações das articulações”, informa a fisioterapeuta Luciana Mattoso Vitola, staff do serviço de reabilitação física do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Segundo ela, os benefícios da fisioterapia neurológica, essenciais para a vida desses pacientes, reduz a rigidez e melhora a mobilidade das articulações. “Com o tratamento para melhora da marcha e equilíbrio, vamos reduzir a probabilidade de queda, lembrando que muitos desses paciente tem diminuição da densidade da massa óssea (osteopenia-osteoporose), portanto com maior risco de fratura. Melhorando a força muscular o paciente tem mais liberdade para realizar suas atividades de vida diárias e apresenta melhora na sua postura e consequentemente melhora da marcha e do equilíbrio”, acrescenta a fisioterapeuta.
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