Estatísticas brasileiras garantem que até 50% das pessoas procuram as clínicas médicas por conta das dores. É certo que a dor está presente em mais de 70% dos casos de doenças. A verdade é que a dor crônica pode chegar a ser incapacitante, prejudicando em demasia a qualidade de vida do paciente.
Novos hábitos, o prolongamento natural da sobrevida das pessoas e mesmo as modificações do meio-ambiente tornam a ocorrência da dor crescente. Porém, a medicina também vem evoluindo na luta contra a dor. Uma das novidades, disponível no CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – é a TOC (Terapia por Ondas de Choque)
– É o que há de mais novo no tratamento das dores do sistema músculo esquelético, cuja eficácia já alcança a impressionante marca de 70 a 85% de bons resultados em pacientes que não obtiveram melhoria com outros tratamentos. A TOC é um método não invasivo, por meio de ondas acústicas, que vem sendo utilizado com sucesso em substituição a vários tipos de cirurgia – explica o fisiatra Antônio D’Almeida Neto, do CREB.
Na maioria dos casos, a eficácia do TOC é percebida após as duas primeiras aplicações
Segundo ele, 50% a 60% dos doentes tornam-se parcial ou totalmente incapacitados por conta da dor. A Associação Internacional de Estudos da Dor a define como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou descrita em termos de lesão tecidual real ou potencial”.
– A dor crônica é a que persiste por um tempo superior a três ou seis meses, muitas vezes de causa indefinida. Na maior parte das vezes, a dor é um sinal de alerta. O tratamento do TOC é feito em consultório médico, por médico capacitado, geralmente em três sessões, de 20 a 30 minutos cada. Os efeitos das ondas acústicas – aplicadas apenas na área indicada – causam o aumento da pressão local, com a ruptura da calcificação e sua posterior reabsorção e por liberação de substâncias que agem na inflamação. Na maioria dos casos, a eficácia do TOC é percebida logo após as duas primeiras aplicações. O tratamento é indolor, não há internação e também minimiza o uso crônico de medicações, reduzindo efeitos colaterais e os gastos com medicamentos – explica ele, pontuando que alguns tratamentos podem ser associados ao TOC, como a acupuntura, a hidroterapia e a reabilitação física (fisioterapia), também disponíveis na clínica.
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