A dor lombar que o lateral esquerdo da seleção, Marcelo, sentiu, e o tirou do último jogo do Brasil na primeira fase, acontece com muita frequência: sem traumas, sem rupturas, musculares ou de ligamentos, porém com intensa dor como consequência. Segundo o fisiatra e reumatologista Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e professor de reumatologia da UFF – Universidade Federal Fluminense, trata-se de um quadro muito comum.
Segundo o Dr. Haim, o quadro apresentado pelo atleta pode se enquadrar de duas formas: dor lombar aguda, com instabilidade vertebral ou dor lombar aguda, com déficit de mobilidade.
– No primeiro caso, a dor lombar aguda com dor no início dos movimentos, com hiper mobilidade segmentar lombar, hiper flexibilidade com movimentos intensos e descoordenados na flexão e extensão do tronco e déficit de mobilidade na região do tórax ou quadril. No caso da dor lombar aguda, com déficit de mobilidade, a dor lombar aguda é unilateral, com déficit de amplitude do movimento lombar e restrição na mobilidade segmentar lombar – explica o médico do CREB.
O Dr. Haim explica que não é fácil diferenciar um caso do outro, mas que é necessário fazê-lo, para aplicação do tratamento devido.
A redução da dor nestes casos costuma ser rápida
– As condutas terapêuticas são diferentes em cada um destes dois quadros. Mas a redução da dor nestes casos costuma ser, em geral, rápida. É preciso, no entanto, prevenir um novo quadro de dor. A seleção tem um ótimo time de profissionais de saúde. O atleta está em ótimas mãos – acredita o fisiatra e reumatologista.
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