Você já se deu conta de que praticamente um terço de sua vida é passado sobre um colchão? Afinal, dormimos, em média, oito horas por dia, e a verdade é que uma noite mal dormida traz mau humor, dor na coluna e de cabeça, indisposição e cansaço. Por isso, prestar atenção ao colchão é fundamental para a qualidade de seu sono e, consequentemente, para a sua qualidade de vida.
- Enquanto dormimos, nosso corpo produz seratonina, substância P e melatonina. Tratam-se de substâncias que provocam bem-estar e agem como filtros do nosso organismo a situações de estresse e de ansiedade. Durante o sono, nós aumentamos nossa capacidade de produção de defesas e nutrientes para nosso corpo. Quem dorme bem tende a ter mais saúde – garante o reumatologista e fisiatra Haim Maleh, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O Dr. Haim diz que a partir do nosso nascimento até os cinco anos de idade, é durante o sono que as crianças crescem. Isso acontece entre as 20 e 24 horas. O mesmo acontece com crianças a partir dos 10 anos, mas a atividade ocorre entre as 22 e 2 horas.
- É preciso de, em média, sete horas de um sono bom todos os dias. O mais importante, entretanto, não é a quantidade de horas dormidas, mas sim a qualidade do sono. Seis horas de uma noite bem dormida é muito melhor que oito horas de uma noite mal dormida. Entre as 22 horas e 2 horas, atinge-se a maior profundidade do sono. Numa escala de 1 a 5, que são os níveis do sono, é nesta fase que se atinge a escala 5 – afirma ele.
O médico do CREB afirma que o colchão ortopédico, duro, não é mais utilizado nem recomendado.
- Não é a gente que tem que se moldar ao colchão, mas sim o contrário. O colchão precisa ser firme porém macio. E adequado ao seu peso. Pode ser de espuma ou de molas individuais porque o colchão de molas com tela metálica não possibilita a distribuição homogênea do peso do casal – orienta.
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