A osteoporose é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública do mundo e a principal doença óssea metabólica na atualidade, e muitas vezes é associada a outras doenças do mundo moderno, como as doenças autoimunes. Mas essa ideia contemporânea acaba de ser descartada: o Museu Nacional de Israel apresentou uma múmia egípcia de um homem, com 2.200 anos, que tinha osteoporose.
Segundo a agência internacional de notícias Associated Press, a doença foi descoberta a partir de uma tomografia axial computorizada (TAC), revelando que provavelmente trata-se de um homem de 30 a 40 anos, que levava uma vida sedentária, evitando trabalhos manuais ao sol e com uma alimentação rica em hidratos de carbono. As inscrições encontradas no sarcófago da múmia presume se tratar de um sacerdote.
“Trata-se de uma doença sem cura, mas podemos nos prevenir”
“A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada pela diminuição da massa óssea e consequente deteriorização do tecido ósseo, muito suscetível à fraturas”, explica Bernardo Stolnicki, ortopedista e coordenador do Prevrefrat, programa de combate à refratura do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Ele diz que essa notícia comprova que a osteoporose é uma doença que vem dos tempos antigos da humanidade. “Trata-se de uma doença sem cura, mas podemos nos prevenir, com uma dieta rica em cálcio, prática regular de atividade física, banho de sol frequente, evitando o sobrepeso e o tabaco. Temos tratamentos e exames modernos, mas a osteoporose acompanha a humanidade há muito tempo”, diz ele.
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