Doença caracterizada pela inflamação da membrana de tecido conjuntivo que recobre a parte inferior do pé, se estendendo do osso calcâneo aos dedos, a fascite plantar lesão é provocado por repetidas trações na fáscia plantar. “Os fatores mais conhecidos como influenciadores para o aparecimento da lesão são: erros de exercícios físico, calçados sem amortecimentos para o calcanhar e em mal estado, alterações morfológicas do pé, diminuição da força de flexão plantar e entre outras atividades de esforço repetitivo ao calcâneo”, explica Handerson Meurer, Coordenador de Fisioterapia do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Uma das mais eficientes e recentes técnicas é a Terapia por Ondas de Choque (TOC)
Handerson explica que em alguns casos mais duradouros, se instalando uma lesão crônica, as forças de tensão da fáscia e dos músculos que se inserem no tendão do calcâneo, estimulam a formação de espículas ósseas, que são conhecidas popularmente como esporão de calcâneo. Segundo o ortopedista e fisiatra Alfredo Clapp, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, o tratamento fisioterapêutico tem uma abordagem preferencialmente de restauração da função mecânica da fáscia plantar e analgesia. “Algumas técnicas utilizadas agem a favor desses objetivos, como o aparelho de ultrassom, um recurso eletro-termoterapêutico que ajuda no quadro inflamatório através da emissão de ondas que aceleram o metabolismo celular melhorando o aporte sanguíneo e nutrição do local afetado, proporcionando redução do nível de inflamação e consequentemente gerando resultado analgésico, a manipulação através da técnica de crochetagem também é uma forma de tratamento onde se utiliza um gancho para quebra de aderências existentes na fáscia extinguindo postos de fibroses”, diz ele.
O Dr. Alfredo acrescenta que uma das mais eficientes e recentes técnicas dentro do âmbito traumato ortopédico é a Terapia por Ondas de Choque (TOC), que é resultado de um fenômeno que cria uma intensa troca de pressão entre os meios, com efeitos biológicos de aumento da proliferação dos vasos sanguíneos, estimulo nos fatores de crescimentos angiogênicos que estão relacionados com proliferação celular, diminuição da substância P, presente na inflamação e consequentemente regeneração tecidual. “A TOC é feita em consultório médico, é quase indolor, não invasiva e geralmente três sessões são suficientes para resolver o problema”, garante ele. O CREB dispõe dessa tecnologia, aplicada apenas por médicos treinados para tal.
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