A fibromialgia é uma das doenças reumatológicas que mais levam pacientes ao consultório médico. Estatísticas dão conta de que cerca de 3 a 5% da população pode ter fibromialgia, o que significa que em todo o país uma parcela em torno de dez milhões de pessoas. Desse total, de 80% a 90% são mulheres da faixa etária de 30 a 60 anos. Segundo o Dr. Sergio Rosenfeld, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo -, dores por todo o corpo, nas articulações, na coluna e nos tendões, dor de cabeça, cansaço, tonteira, desânimo, depressão, dificuldade para dormir e sono não reparador são alguns dos sintomas da doença.
A verdade é que a fibromialgia é uma doença de longa evolução e, embora de difícil tratamento, geralmente se obtém ótimos resultados, conforto e melhor qualidade de vida aos nossos pacientes. Por isso, o paciente deve procurar um reumatologista experiente. Não se sabe qual é sua causa, mas a boa notícia é que um tratamento bem direcionado pode oferecer ao paciente a qualidade de vida perdida. Além de medicamentos para esse problema, explica o Dr. Sergio, recomendamos no CREB um programa bastante amplo, que pode incluir acupuntura, hidroterapia, pilates, atividade reflexa e cinesioterapia esepcífica,além de outras medidas fisiátricas.
O médico do CREB pontua que muitas vezes a fibromialgia é confundida com a Síndrome Dolorosa Miofacial (SDM). Em ambos os casos, o diagnóstico é clínico. O reumatologista se baseará no histórico do paciente, principalmente no que diz respeito a dores generalizadas, com mais de três meses de duração, além de exame físico que indica os pontos dolorosos no corpo. “Enquanto a SDM acontece principalmente no que chamamos de pontos de gatilho (nódulos sensíveis que podem produzir dor à distância quando pressionados), permanecendo localizada, na fibromialgia essas dores se espalham pelo corpo, em 18 pontos diferentes”, diz ele.
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