A fibromialgia é uma doença dolorosa, não inflamatória, caracterizada por queixas de dor músculo-esquelética difusa (dor em vários músculos, tendões e articulações, incluindo a coluna vertebral).
A doença incide na nuca, lateral do pescoço, musculatura entre o pescoço e o ombro, ombro, segunda costela, cotovelo, nádegas, quadril e joelhos.
Atualmente, a fibromialgia é uma das principais síndromes avaliadas e tratadas pelos reumatologistas. Também é comum em crianças, embora ainda não tenha sido determinada a prevalência nessa população.
Os principais sintomas são a dor e o desconforto muscular, cuja intensidade varia de moderada a forte. Além a dor, outros sintomas podem ocorrer: cansaço, fadiga inexplicável, tristeza, depressão, dificuldade de concentração, palpitação,sono não reparador, dor de cabeça do tipo tensional ou enxaqueca, disfunção na articulação temporomandibular, períodos de diarréia ou prisão de ventre, aumento na frequência para urinar, fenômeno de Raynaud (mãos pálidas, seguidas por rouxidão e vermelhidão), sensibilidade ao frio, sensação de formigamento em mãos e pés e tonteira.
O tratamento da fibromialgia tem por objetivo acabar com a dor, melhorar os distúrbios do sono, melhorar os distúrbios do humor e a qualidade de vida. Divide-se em medicamentoso e não medicamentoso. O tratamento medicamentoso feito isoladamente apresenta resultados frustrantes. Não existe uma “pílula mágica”. O tratamento deve ser individualizado e com uma correta associação de medicamentos. As medicações mais utilizadas são as substâncias que agem sobre a serotonina, promovendo a melhora do sono e da dor. Para o tratamento da depressão, pode-se utilizar os inibidores da recaptação de serotonina e os relaxantes musculares. É fundamental a realização de exercícios orientados, como: ginástica corretiva, RPG, Pilates e especialmente a Hidroterapia. (fonte Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo).
Publicado no Jornal da Marinha
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