A Fibromialgia é uma doença dolorosa, de longa evolução, não inflamatória, caracterizada por queixas de dor músculo-esquelética difusa (dor em vários músculos, tendões e articulações, incluindo a coluna vertebral). O principal sintoma da Fibromialgia é a dor e o desconforto muscular, cuja intensidade varia de moderada a forte.Além da dor, outros sintomas podem ocorrer: cansaço, fadiga inexplicável, tristeza, depressão, dificuldade de concentração, palpitação, sono não reparador (dormir e acordar cansado,como se não tivesse dormido),dor de cabeça do tipo tensional ou do tipo enxaqueca,disfunção na articulação temporo mandibular (articulação que faz a abertura da boca, levando a dores de cabeça, na face e na coluna cervical),períodos de diarréia ou prisão de ventre, bem como sintomas gástricos como dor abdominal e dificuldade de digestão.
“O diagnóstico é apenas clínico, baseando-se no histórico do paciente e no exame físico. O médico precisa ter experiência com a doença. Muitas vezes, a pessoa tem Fibromialgia, sente dores, mas como os exames nada apontam, o diagnóstico é dado pela experiencia e conhecimento do médico com a doença. É preciso procurar um reumatologista que tem experiência no assunto”, explica o reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Sérgio Rosenfeld. “Seguimos no CREB os critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia para Fibromialgia, que incluem a presença de dor difusa pelo corpo em pontos dolorosos”, diz o Dr. Sérgio.
Diagnosticada a doença, o reumatologista aponta três caminhos que devem ser seguidos pelo paciente: apoio psicoterápico, tratamento medicamentoso e reabilitação física, podendo incluir, aí, relaxamento, acupuntura, fisioterapia específica para cada caso, hidroterapia e, em um segundo momento, até Pilates e RPG.
– Não se sabe, ainda, a causa da Fibromialgia. Mas na grande maioria dos casos, o fator desencadeante é algum tipo de estresse seja físico ou emocional. Por isso, é importante estabelecer uma boa relação médico-paciente, entendendo a pessoa como um todo – seu corpo, suas emoções e seus sentimentos. A parte medicamentosa é indispensável e não existe um remédio específico. Temos, sim, um conjunto de remédios associados que, a curto e médio prazo, eliminam as dores e sintomas da Fibromialgia. E a reabilitação física também é fundamental, pois vai trazer de volta a qualidade de vida perdida – ensina o médico.
Uma vez diagnosticada a Fibromialgia e contando com o comprometimento do paciente no tratamento, a boa notícia – ressalta o Dr. Sérgio – é que o tratamento seguido à risca pode devolver a qualidade de vida perdida. “A minha experiência em consultório mostra que os resultados do tratamento podem ser muito bons. Diagnosticado e seguindo o tratamento, o paciente já volta outra pessoa na nova consulta. Ele volta de bem com a vida, com disposição”, diz o médico do CREB.
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