Um estudo publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia garante que em até 87% dos casos os homens que se submetem à cirurgia conhecida como prostatectomia passam a ter incontinência urinária. A fisioterapia aparece, aí, como uma importante aliada, mostrando-se eficaz na reabilitação de até 90% dos casos de perda urinária.
A incontinência é um fator decorrente da cirurgia
– Utilizamos principalmente exercícios para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (estrutura que se localiza na pelve, entre o osso púbis e o cóccix), que tem como principal função sustentar os órgãos pélvicos. Também contamos com a eletroterapia, estímulo elétrico que facilita a contração dos músculos por meio de um eletrodo endo-anal. Esta técnica é realizada junto com o exercício para se obter melhor grau de força muscular – explica a fisioterapeuta Waleska Rocha, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
O tratamento fisioterápico deve ser iniciado o mais rápido possível após a operação. A incontinência é um fator decorrente da cirurgia, não pode ser prevenida, aponta Walesca;
– Mas o acompanhamento pode ser iniciado antes mesmo do procedimento cirúrgico, iniciando, assim, o fortalecimento precoce desse músculo. Além da incontinência urinária, a fisioterapia também auxilia nos casos de impotência, outra queixa comum dos pacientes após a cirurgia de próstata. As técnicas trabalhadas na fisioterapia melhoram a circulação sanguínea e a condução nervosa, ajudando na recuperação da potência sexual – finaliza ela.
Atendimento médico especializado no Rio de Janeiro: