Os sintomas mais comuns são dor,sensação de choque, dormência ou formigamento. Atividades repetidas da mão, traumas, gravidez, diabetes mellitus, obesidade, acromegalia, artrite reumatoide, entre outras, são algumas das doenças e condições que são observadas em conjunto com a STC.
A fisioterapia oferece vários métodos terapêuticos para o tratamento da STC
“Não há causa básica específica na maioria dos casos dessa síndrome. Estima-se que a prevalência na população geral seja de 9% nas mulheres e de 0,6% nos homens. A síndrome é diagnosticada clinicamente de acordo com os sinais e sintomas e o exame físico. O diagnóstico é confirmado pelos estudos eletrofisiológico, pelo exame de ultrassonografia e pelo exame físico”, explica a fisioterapeuta Camila M. Anidjar, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
A escolha entre tratamento conservador ou cirúrgico é determinada pela gravidade dos sintomas e pelas limitações físicas do paciente. As melhores opções o tratamento da STC são as clínicas, geralmente com excelentes resultados, segundo Camila. A fisioterapeuta pontua que a fisioterapia oferece vários métodos terapêuticos para o tratamento da STC. “Os exercícios de cinesioterapia melhoram os sintomas prevenindo, ou alongando, as aderências entre os tendões e o nervo mediano, diminuindo o edema tenossinovial, melhorando o retorno venoso e, assim, reduzindo a pressão dentro do túnel do carpo. Já o banho de parafina aumenta o fluxo sanguíneo, tem efeitos analgésicos, reduz a inflamação crônica, aumenta a elasticidade do tecido conjuntivo e é um aquecedor superficial que age estimulando o relaxamento muscular. Da mesma forma que um outro moderno tratamento utilizado no CREB, a crioterapia ativa. A acupuntura possui modulador e efeitos anti-inflamatórios que podem amenizar a inflamação no nervo mediano aprisionado no túnel do carpo, aliviando assim os sintomas”, afirma a profissional do CREB.
Camila acrescenta que o laser terapêutico é um tratamento efetivo no alívio da dor e sintomas, melhora da habilidade funcional dos dedos e da força da mão. Isto porque o laser estimula a proliferação celular, por reação fotoquímica que altera a permeabilidade da membrana celular, sendo então, utilizado para o estímulo da cicatrização de feridas, a regeneração neuronal e no controle da dor. “Já o ultrassom converte energia elétrica em uma forma de onda acústica, que é então convertida em calor à medida que passa por tecidos de resistência variável, reduzindo o edema, aliviando a dor e acelerando o reparo tecidual. O uso terapêutico do ultrassom pode ser utilizado de forma continua ou pulsada”, finaliza ela. A boa notícia é que há tratamento e ótimos resultados.
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