A força muscular atinge o seu ápice entre os 20 e 30 anos de idade, com leve perda ou manutenção até os 60 anos. A partir daí, há uma perda de 15% da força muscular a cada década subseqüente. Um idoso de 80 anos, por exemplo, tem sua força muscular reduzida em 30%, o que pode comprometer sua qualidade de vida.
Segundo o reumatologista e fisiatra Haim Malech, do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – CREB, “a força muscular está relacionada a independência funcional de cada indivíduo e pode ser definida como a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular é capaz de gerar durante um movimento específico. Atualmente há uma grande preocupação com a qualidade de vida na terceira idade, sendo a mesma influenciada pela capacidade cognitiva e física. Entre pessoas com idade acima de 80 anos, as estatísticas apontam que 57% dos homens e 70% das mulheres são incapazes de realizar trabalhos domésticos pesados”.
– A independência funcional é fundamental para o aumento da atividade física, refletindo diretamente na densidade mineral óssea. Logo, chegar à terceira idade de forma ativa pode ser um dos fatores que impedem a redução drástica da densidade mineral óssea nessa faixa etária. E isto pode ser realizado controlando a densidade óssea e a qualidade muscular do idoso – explica o médico do CREB.
O Dr. Haim diz que o melhor remédio é a prevenção, através da prática regular de exercício físico, dentre eles o pilates, associado a técnicas especificas de alongamento e fortalecimento muscular com o RPG, atividades oferecidas pelo CREB, com a supervisão de médicos. A consulta a um especialista é, aponta o médico, é o primeiro passo para a busca da prevenção e, conseqüentemente, da qualidade de vida.
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