De cada 100 pessoas, em todo o mundo, 85 experimentarão, em algum momento de suas vidas, dores na coluna vertebral, garante a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maior parte sentiu, sente ou sentirá dores na região lombar, região onde ocorre, com mais frequência, a hérnia de disco, que provoca dores nas costas, que podem irradiar para a coxa, a perna e o pé, além de sensação de formigamento e queimação.
Dor pode irradiar para a coxa, a perna e o pé, além de formigamento e queimação.
“A hérnia de disco lombar é no disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1). Muitas vezes, as pessoas sentem dores, tomam um comprimido por conta própria, e acham que o problema está resolvido. Ao menor sinal de dor, um especialista deve ser procurado. O problema pode se agravar e se tornar sério. Após os primeiros sintomas de dores nas costas, os músculos que protegem a coluna vertebral começam a ficar fracos e atrofiados”, explica o fisiatra Antônio D’Almeida, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
A notícia boa é que estatísticas apontam que 95% das pessoas que sofrem com a hérnia de disco não precisam realizar cirurgia na coluna vertebral. Mas a hérnia de disco é a 3ª causa de aposentadoria precoce, as dores nas costas são o 2° principal motivo para licença no trabalho e 70% da população brasileira com mais de 40 anos sofre de algum tipo de problema na coluna. No mundo, estima-se que 15% da população é acometida pela hérnia de disco. Engana-se, porém, que pensa que trata-se de uma doença da terceira idade. O maior índice de casos está entre pessoas com faixa etária de 25 a 45 anos.
“A coluna é o centro de equilíbrio do sistema musculoesquelético do nosso corpo. Ela quem nos dá a base para a estabilização. Muitas lesões da coluna vertebral são ocasionadas pelo desequilíbrio e desalinhamento desta estrutura. Vícios de postura são as principais causas dos males na coluna. Temos a hérnia de disco protrusa, a extrusa e a sequestrada, cada qual com suas especificações. O importante é que podemos devolver ao paciente a qualidade de vida perdida, sem necessidade de cirurgia. No CREB utilizamos com sucesso protocolos que incluem pilates terapêutico, RPG e hidroterapia. Ao menor sinal de dor, repito, o paciente deve procurar um especialista”, finaliza o Dr. Antônio.
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