De cada dez pessoas em todo o mundo, oito têm, tiveram ou terão dores nas costas, garante a Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma das principais patologias da coluna, que mais leva pacientes aos consultórios médicos, é a hérnia de disco. Ela provoca dor aguda na região cervical ou lombar, que pode ser irradiada para os membros inferiores ou superiores, com possibilidade de sensação de formigamento, fraqueza muscular, alteração da mobilidade e até incapacidade temporária.
“O disco intervertebral conta com uma camada externa, que chamamos de anel fibroso, e um núcleo que é gelatinoso. A função desse conjunto é absorver as cargas geradas na coluna e aumentar nossa capacidade de movimentação. Mas com o passar dos anos, esse disco fica mais vulnerável a rupturas e o anel fibroso perde elasticidade. Movimentos bruscos ou vícios posturais deslocam o núcleo contra o anel fibroso e muitas vezes o rompem, dando origem à hérnia de disco”, explica o Reumatologista Antônio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e ortopedia Botafogo.
Normalmente, esse processo de ruptura acontece com o passar dos anos, se intensificando após os 50 anos. Mas a hérnia de disco está longe de acometer apenas idosos. Profissionais que passam o dia inteiro sentados, diante do computador, ou mesmo em pé, são grandes candidatos à portadores de hérnia de disco. “Pessoas sedentárias, com sobrepeso e mesmo quem exagera na atividade física também podem adquirir uma hérnia de disco. A dor é mesmo o principal sinal, e quando isso acontece o paciente precisa procurar imediatamente um especialista, para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento. Quanto mais cedo, sempre melhor”, pontua o médico do CREB.
Restaurar a função de movimentação, alongamento e a força das musculaturas da coluna
Segundo ele, o tratamento, quando bem realizado, traz excelentes resultados e apenas em torno de 5% dos pacientes precisarão de cirurgia. O Dr. Antônio diz que além de medicamentos, o tratamento inclui cinesioterapia, RPG, acupuntura, pilates terapêutico e hidroterapia. “Temos tido muito sucesso no CREB com esse tratamento, que é individualizado. Estabelecemos um programa para restaurar a função de movimentação, alongamento e da força das musculaturas da coluna. A dor é eliminada e a qualidade de vida do paciente restaurada”, garante ele.
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