CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

Hidroterapia é recomendada para pacientes com fibromialgia

 

Um amplo estudo publicado no Journal of Physical Therapy Science, intitulado “Os efeitos do exercício aquático, isométrico força-alongamento e aeróbico em parâmetros físicos e psicológicos de pacientes do sexo feminino com síndrome da fibromialgia”,...

Um amplo estudo publicado no Journal of Physical Therapy Science, intitulado “Os efeitos do exercício aquático, isométrico força-alongamento e aeróbico em parâmetros físicos e psicológicos de pacientes do sexo feminino com síndrome da fibromialgia”, revela que exercícios aquáticos aeróbicos oferecem benefícios terapêuticos superiores no tratamento da fibromialgia.

Os pesquisadores analisaram o impacto exercido pelos exercícios aquáticos aeróbicos e de alongamento de força isométrica nos parâmetros físico e psicológico dos pacientes com fibromialgia, comparando exercícios isométricos de força e alongamento, aeróbicos em ginásios e aeróbicos realizados em piscinas. Eles comprovaram que a terapia aeróbica realizada em piscinas foi a mais eficaz. Segundo os pesquisadores, o motivo está ligada à ausência da força de impacto sobre as articulações durante os exercícios na água. A conclusão do estudo é que a hidroterapia é, de fato, mais eficaz e ajuda a devolver a qualidade de vida perdida para pacientes com fibromialgia.

“Muitos pacientes com fibromialgia apresentam níveis mais baixos de força muscular e resistência aos exercícios. A prática regular de exercício físico para esses pacientes é fundamental, e faz parte do tratamento prescrito. A hidroterapia é uma excelente opção, pois é realizada em piscinas apropriadas, com água em 36 graus, eliminando o impacto e ajudando a relaxar. De fato, pode ajudar no condicionamento físico, no combate à dor e na consequente melhora da qualidade de vida do paciente”, afirma o Dr. Sergio Rosenfeld, Reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo estatísticas, 2% da população mundial é acometida pela doença, entre os quais 80% a 90% são mulheres entre 30 e 60 anos. A doença não tem uma causa aparente e os principais sintomas são dor em várias partes do corpo, dor de cabeça, sensibilidade ao frio, tristeza, fadiga, tonteiras e sono não reparador, entre outros. O Dr. Sergio acrescenta que o tratamento é individualizado, utiliza medicamentos, prática regular de exercício físico e no CREB, são utilizados protocolos que incluem acupuntura, RPG e pilates tearapêutico, entre outros.