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Incontinência urinária atinge até 50% da população adulta feminina

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A incontinência urinária é, segundo o Consenso da Sociedade Internacional de Continência (International Continene Society – ICS), qualquer perda involuntária de urina.

Trata-se de uma questão muito mais séria do que se imagina, pois causa uma série de problemas para o portador dessa doença. Engana-se quem pensa que trata-se de um problema da terceira idade. De acordo com as estatísticas, a incontinência urinária chega a atingir 50% da população feminina adulta.

A boa notícia é que a fisioterapia tem uma área – a fisioterapia pélvica – específica para prevenir e reabilitar disfunções do assoalho pélvico, alcançando, nos últimos anos, excelentes resultados, que acabam por dispensar procedimentos mais invasivos, como cirurgias pélvicas.

“O assoalho pélvico é uma região complexa e é composta anteriormente pela bexiga, pelo útero medialmente e posteriormente pelo reto, sustentados por músculos, ligamentos e fáscias, que além da função de sustentação dos órgãos pélvicos, continência urinária e fecal, tem um papel primordial na função sexual”, explica o fisioterapeuta Oséias Vargas, staff do serviço de reabilitação física do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Segundo o fisioterapeuta, o tratamento para a reabilitação é baseado em técnicas e recursos específicos, ajudando no controle da bexiga e na musculatura do assoalho pélvico, proporcionando melhora dos sintomas, qualidade de vida e, principalmente, devolvendo a autoestima. “Existe várias formas de tratamento que visa fortalecer a musculatura e recuperar a função do assoalho pélvico, restaurando a continência. Devem ser sempre recomendados, inclusive como adjuvante às outras formas de tratamento”, diz Oséias.

No CREB, utiliza-se os mais modernos recursos disponíveis, como atividade reflexa e cinesioterapia, eletroestimulação, exercícios de propriocepção e técnicas comportamentais, além do biofeedback eletromiográfico, um equipamento computadorizado que monitora a atividade muscular pélvica e abdominal e demostra ao paciente esses dados instantaneamente por meio de um monitor.

Oséias pontua que os fatores de risco da incontinência urinária estão relacionados a idade, fraqueza muscular, menopausa, fatores hereditários, falta de consciência corporal, obesidade, pós cirurgias ginecologias ou da próstata.

“Considere o que seja uma pessoa perder a sua autonomia e controle em urinar e as maléficas consequências que isso traz física e emocionalmente. É importante ter em mente, que há real possibilidade de sucesso do tratamento, revigorando a vontade de viver , trazendo alegria, autonomia e bem estar”, finaliza ele.

Atendimento médico especializado no Rio de Janeiro:

  • BARRA DA TIJUCA:   Av. das Américas, 700 - Bloco 8 - Loja 320 - Città Américas
  • BOTAFOGO:   Rua Voluntários da Pátria, 408
  • COPACABANA:   Rua Barata Ribeiro, 774 - ao lado do metrô