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Incontinência urinária em atletas femininas de alto impacto tem tratamento

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Houve um tempo em que as mulheres não eram encorajadas a participar de jogos e campeonatos esportivos

Pois presumia-se que não estavam aptas fisiologicamente para participar de atividade física de alta intensidade e longa duração. Hoje, a preocupação constante é com a qualidade de vida e a boa forma física. O exercício físico e a prática de esportes passaram a fazer parte do cotidiano das mulheres, seja como forma de lazer ou atividade profissional.

Diante desse quadro, sempre se perguntou se existia uma relação direta entre a prática esportiva e o sintoma da incontinência urinária. “A incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência Urinária (ICS) como ‘qualquer perda involuntária de urina’. Tradicionalmente, a incontinência urinária era atribuída às mulheres idosas ou com mais de um filho, e relacionada à gestação ou parto vaginal.

Mas, durante a década passada, a incontinência urinária de esforço foi observada em mulheres sem filhos e esportistas. Os sintomas são percebidos pelo paciente, cuidador ou parceiro que devem procurar a ajuda de profissionais da saúde. Sinais são observados pelo médico através maneiras simples de verificar os sintomas e quantificá-los, como a observação da perda durante a tosse ou teste do absorvente”, responde a fisioterapeuta Walesca Rocha, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

Treinamento dos músculos do assoalho pélvico

A IU afeta mulheres de todas as idades, incluindo as melhores atletas do sexo feminino. “Porém, muitas vezes é sub-relatada, e a maior prevalência está em atletas que praticam esportes de alto impacto. Com o crescente número de mulheres que praticam exercícios físicos, aumentaram as queixas relacionadas à perda involuntária de urina durante a prática esportiva, trazendo repercussões como: alterações na performance da atleta, modificação ou até o abandono da atividade.

Por isso, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico é considerado o tratamento de primeira linha nesses casos”, destaca Walesca. Segundo ela, os treinadores dessas atletas devem estar constantemente conscientes da necessidade de uma avaliação pélvica adequada e devem estimular a procura por um profissional habilitado.

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