Tendinite, bursite, amigdalite, sinusite… Certamente que você conhece – ou ao menos ouviu falar – destas e tantas outras “ites”, que abalam a nossa saúde. Mas uma nova “ite” está acometendo grande parte da população mundial: a “laptite”, nova reação inflamatório assim chamada porque manifesta-se pelo uso excessivo de laptops, cada vez mais comuns e substituindo os computadores desktop.
“No computador tradicional, o monitor e o teclado podem e devem ser disponibilizados oferecendo conforto para o usuário, sem forçar sua coluna vertebral. Já no laptop, isso não acontece. E como é um aparelho portátil, pode ser levado para qualquer lugar e usado de qualquer forma, sem preocupações com postura. O monitor e o teclado são acoplados à máquina e isso prejudica a postura, podendo causar lesões e possíveis dores nos ombros, cotovelos, punhos e coluna”, explica Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Segundo o Dr. Haim Maleh, são cada vez mais comuns as queixas de pacientes que utilizam seu laptop com uma carga horária excessiva. Obviamente que a portabilidade do aparelho traz inúmeras vantagens ao seu usuário mas algumas dicas devem ser seguidas à risca, diz o médico. “Não se deve abrir mão das facilidades e benesses da alta tecnologia, claro. Mas se a pessoa tiver que usar seu laptop por muito tempo, precisa cuidar de alguns detalhes. Existem acessórios, fáceis de encontrar em lojas especializadas, que aumentam a altura do laptop, combatendo dores no pescoço. Manter a coluna reta, ereta, é fundamental. Quando for possível, o usuário deve adicionar um teclado extra, para sua digitação ser mais confortável, com apoio aos punhos”, enumera ele.
– É preciso fazer pausas programadas durante o uso do computador, com alongamentos. Isso é muito importante e saudável. Pare por dez minutos, faça alongamentos, ande um pouco, enfim, movimente-se. Isso certamente ajudará a evitar possíveis lesões. E o uso de tablets deve ser feito com o aparelho apoiado em uma mesa, para evitar dores nos punhos e mãos – finaliza o médico.
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