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Lombalgia: ao menor sinal de dor, um especialista deve ser consultado

 

Nada menos do que 50 milhões de brasileiros – praticamente 25% da nossa população – tem lombalgia, ou seja sentem dores na região lombar da coluna vertebral. Essas dores vão de ligeiros desconfortos à dores mais intensas, sensação de queimação e até...

Nada menos do que 50 milhões de brasileiros – praticamente 25% da nossa população – tem lombalgia, ou seja sentem dores na região lombar da coluna vertebral. Essas dores vão de ligeiros desconfortos à dores mais intensas, sensação de queimação e até limitação e incapacidade de ficar com o corpo ereto. “A maior parte das lombalgias são agudas, e aparecem de forma rápida, reversível com o repouso. Mas uma lombalgia não tratada pode se complicar”, garante o Dr. Márcio Taubman, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.

A maior parte das lombalgias são agudas

“As principais causas da lombalgia são mecânicas, como movimentos bruscos, excesso de peso, mas também podem ser inflamatórias, nervosas, reumáticas e quando não conseguimos defini-la chamamos de lombar inespecífica. A flacidez muscular e falta de condicionamento físico podem provocar uma lombalgia. As dores podem aumentar progressivamente, ficando mais intensas, tornando-se um problema crônico, principalmente com o envelhecimento”, explica o ortopedista. Segundo ele, a degeneração dos elementos da coluna é um dos maiores causadores da lombalgia, entre os quais o disco intervertebral, que funciona como uma espécie de amortecedor de cargas. “Esse disco envelhece, desgasta e acaba tornando-se duro e quebradiço, não resistindo às tensões sobre ele. Chamamos isso de degeneração discal, quando o disco pode inflamar e gerar dor nas costas, a chamada dor discogênica”, explica o Dr. Márcio.

A progressão dessa degeneração e a movimentação anormal da coluna podem gerar outros problemas maiores, como a espondilolistese, degeração das facetas articulares, bico de papagaio (osteofitose) e escoliose degenerativa. “Precisamos ter cuidados com trabalhos que exigem muito tempo em pé ou sentados, excesso de carga, má postura e, claro, o sobrepeso. A falta de exercício físico regular também é um problema. Crises de lombalgia trazem dor, limitação física e perda de qualidade de vida. A boa notícia é que o problema tem solução e o tratamento apresenta grandes possibilidades de sucesso. “Cada caso deve ser observado e tratado individualmente. No CREB utilizamos protocolos que incluem hidroterapia, RPG, pilates terapêutico e acupuntura, que auxilia no combate à dor. Os resultados são muito positivos. Ao menor sinal de dor na lombar, um especialista deve ser consultado imediatamente”, finaliza o médico do CREB.