A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que nada menos do que oito em cada dez pessoas, ou seja, 80% da população, irá sofrer, pelo menos uma vez na vida, com dores na região lombar. A lombalgia é uma das campeãs do afastamento do trabalho: segundo dados do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), 100 mil profissionais são afastados do trabalho anualmente, a maioria por conta deste distúrbio. E segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 5,4 milhões de brasileiros têm algum problema na coluna vertebral.
Segundo o INSS, 100 mil profissionais são afastados do trabalho por ano pelo distúrbio
“A lombalgia apresenta dores na região lombar, as vezes com sensação de dormência. Se não tratada, a dor aumenta e pode se tornar crônica e trazer outros problemas. É preciso tratar imediatamente. Muita gente apresenta esse quadro, mas pessoas com sobrepeso, que não praticam exercício regularmente e quem tem vícios de postura são as mais acometidas pela lombalgia”, explica a reumatologista Liseth Acochiri, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
A médica do CREB alerta sobre a necessidade de se procurar um especialista. “Quem d enós nunca sentiu dor lombar? A gente acha que foi um mal jeito qualquer, ou uma noite mal dormida, e não dá a devida atenção ao problema. Ao menor sinal de dor, um médico especialista deve ser consultado. Porque a dor lombar pode indicar uma infecção, uma inflamação ou uma hérnia de disco, entre outros problemas, como uma artrose. Somente um médico poderá avaliar e propor o melhor tratamento”, afirma.
Segundo a Dra. Liseth, existem basicamente dois tipos de lombalgia, crônica e aguda. A crônica é mais comum em pessoas com idade mais avançada, já a aguda pode surgir a partir de uma inflamação das estruturas da região lombar e é mais comum em jovens, normalmente após a realização de um esforço físico extra. “O tipo e grau da lombalgia indicarão o melhor tratamento, que prevê medicamento e protocolos que incluem hidroterapia, RPG, Pilates e acupuntura, crioterapia compressiva e eletroterapia, serviços oferecidos pelo CREB.
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