Segundo Haim Maleh, fisiatra e reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, os sintomas variam de paciente para paciente, entre os quais dores articulares, manifestações de pele, principalmente nas áreas expostas ao sol, inflamação da pleura e do pericárdio, anemia, alterações dos glóbulos brancos e plaquetas e doença renal
“O diagnóstico da doença é clínico e laboratorial. É fundamental que a paciente se consulte com um reumatologista experiente, que identifique o lúpus e proponha o melhor tratamento”, explica o Dr. Haim Maleh. O tratamento, adianta ele, pode variar de acordo com o quadro clínico apresentado, sendo indicado, normalmente, anti-inflamatórios e, em alguns casos, corticoides. “O reumatologista prescreverá os remédios, mas faz parte do tratamento uma dieta equilibrada e saudável e a prática de exercícios físicos regulares.
Uma observação importante é que a pessoa com lúpus não deve se expor ao sol. É preciso suar sempre bloqueadores solares. E a mulher com a doença pode engravidar, mas é preciso que o lúpus esteja controlado há pelo menos dois anos e que não haja doença renal”, acrescenta o médico do CREB.
– O lúpus não é contagioso, tem tratamento e ao contrário do que acontecia há duas décadas, o prognóstico é hoje muito favorável. Mas é preciso procurar um reumatologista – finaliza ele.
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