A associação do magnésio com o ácido málico pode ser benéfica no tratamento da fibromialgia, atuando como miorrelaxante. É o que estabelece um estudo desenvolvido por especialistas na Universidade de San Antonio, do Texas, EUA. Já outro estudo do conceituado Pain & Strees Center norte americano avaliou o uso do ácido málico com a vitamina B6, que também apresentaria resultados favoráveis no tratamento da doença. “Ainda não existem comprovações claras de que a ingestão desses nutrientes possa ser absorvida adequadamente pelo organismo, repondo suas deficiências. Quanto à associação do magnésio com o ácido málico, beneficia os músculos doloridos, enrigecidos e a fadiga muscular”, avalia Sérgio Rosenfeld, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
Segundo o médico do CREB, o magnésio é responsável pela queima do açúcar e por reações que dão origem a compostos energéticos. “Os portadores de fibromialgia em geral apresentam deficiência de magnésio,mineral que ajuda no relaxamento dos músculos. A reposição desse mineral tem sido utilizada em muitos estados dolorosos, especialmente em cefaléias, com bons resultados. O magnésio também pode ajudar no sono e em espasmos ou cãibras”, explica o Dr. Sérgio. Especialistas também garantem que a performance física melhora com a suplementação de magnésio, através de liberação de energia para a contração muscular. Mas há efeitos colaterais. O reumatologista aponta a irritabilidade intestinal e diarréia. “Para minimizar esses efeitos, é recomendado utilizar o magnésio quelado”, explica ele.
Quanto ao ácido málico, é um nutriente diretamente envolvido com o ciclo de produção de energia e o metabolismo de carboidratos. “Se o ácido málico não for suficiente, o corpo não pode produzir glicose, o combustível principal para o cérebro”, ressalta o médico. Na natureza, aponta o Dr. Sérgio, o ácido málico é encontrado em frutas e verduras, principalmente na maçã.
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