É verdade, e há explicação para isso: em sua maioria, pessoas que sofreram algum tipo de amputação ainda sentem o membro amputado. É o que a medicina chama de dor do membro fantasma. Estudos científicos indicam que de 90% a 98% dos pacientes sofrem do membro fantasma logo após a amputação ou perda do membro, tanto inferiores quanto superiores.
“O membro fantasma é a sensação de que um membro removido ou amputado ainda está presente ali, desempenhando suas funções. A pessoa amputada geralmente ainda sente sensações daquele membro, inclusive dor. Tal situação acontece devido às alterações que ocorrem no córtex do cérebro, após a amputação de um determinado membro. O cérebro ainda recebe sinais a partir das terminações nervosas que originalmente são fornecidas por sinais deixados pelo membro amputado”, explica o fisiatra Antônio D’Almeida Neto, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo.
A clínica conta com um setor de reabilitação para amputados de membro inferior, tanto em fase pós-operatória mediata, visando preparo de coto, quanto na fase de protetização. O Dr. Antônio esclarece que pacientes amputados podem sentir até cócegas, contrações, formigamento, fisgadas, dormência e dor aguda, e também frio e calor. “Podem ser sintomas leves para uns, mas para outros debilitantes e que interferirem nas atividades o dia a dia. Entre os fatores de risco que contribuem para essa síndrome estão dor ou infecção antes da amputação, presença de coágulos de sangue no membro amputado, amputação traumática e o tipo de anestesia utilizada durante a amputação”, afirma o fisiatra do CREB.
O Dr. Antônio ressalta que há tratamento, utilizando-se relaxamento muscular, biofeedback e acupuntura, além de medicamentos. Cada caso é analisado individualmente. O CREB conta com um ginásio específico, com o que de melhor existe em termos de avaliação e equipamentos, bem como orientação na escolha da melhor e mais adequada prótese para cada caso.
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