Cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia realizaram uma ampla pesquisa e chegaram a conclusão que um elevado Índice de Massa Corpórea (IMC) e a falta de exercícios físicos podem estar associados ao desenvolvimento de fibromialgia. Ou seja, mulheres obesas são mais suscetíveis à doença. Segundo a pesquisa, mulheres que se exercitavam regularmente, ao menos quatro vezes por semana, apresentaram um risco 29% menor de desenvolver a fibromialgia. “A fibromialgia é uma síndrome dolorosa não-inflamatória, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, cansaço e dor em pontos dolorosos específicos sob pressão. De fato, a redução do tônus muscular simpático – um dos responsáveis pelas batidas do coração – é um sintoma observado tanto em pacientes obesos quanto naqueles com fibromialgia. Essa é a hipótese que sustenta esta pesquisa. Não há, ainda, uma explicação exata para a relação direta entre o alto índice de IMC e a fibromialgia, mas estudos sugerem que as citoquinas (proteínas inflamatórias) e os problemas relacionados ao sistema hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA) podem ser a chave para tal relação”, explica o Dr. Sérgio Rosenfeld, reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo. Segundo ele, o importante desse estudo é que reforça a tese de que as pessoas que praticam exercícios físicos regularmente estarão mais preparadas para combater doenças que atinjam o conjunto muscular-esquelético, como a fibromialgia.
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