CONTEÚDO CREB SOBRE SAÚDE

Ortopedista do CREB explica como se dá o envelhecimento ósseo

 

O osso é formado por fibras compactadas e flexíveis (denominadas colágeno), endurecidas por cálcio e fósforo, tendo a função de suportar o estresse mecânico de atividades como caminhar, correr e pular. Mas como os ossos mudam à medida que a gente envelhece?

De acordo com o ortopedista Bruno Vargas, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – o osso é um tecido vivo que se renova constantemente.

  • Há a formação de células ósseas novas em substituição a células ósseas mais velhas que são removidas. O nome disso é metabolismo ósseo. Na infância e adolescência, o acúmulo ósseo ultrapassa a remoção ou a perda óssea. No início dos 20 anos, a densidade de minerais, tais como o cálcio atinge o pico em seus ossos. É o que chamamos de pico de massa óssea e tal fenômeno ocorre em todos os indivíduos que tiveram um consumo adequado de derivados de leite na infância – explica ele.

A perda óssea natural acelera na meia-idade

Mas, afinal, o que acontece com o passar da idade? O ortopedista do CREB explica que a perda óssea natural acelera na meia-idade. E que isto ocorre especialmente em mulheres na menopausa, com idades entre 55 e 65 anos, à medida que os níveis de estrogênio diminuem.

  • Para os homens, a perda é mais gradual pelos efeitos da testosterona. Mas aos 65 anos, a taxa de perda óssea se iguala a homens e mulheres. Pelo resto da vida, a massa óssea diminui gradualmente, de forma silenciosa, não causando sintomas clínicos. Podendo resultar em osteopenia, que é um estágio inicial de perda de massa óssea e evoluir para osteoporose, a qual pode levar a fratura óssea espontânea – afirma o Dr. Bruno.

Segundo ele, é fundamental realizar a prevenção. Mulheres na pós-menopausa devem procurar um reumatologista para realizar anualmente o exame de densitometria óssea, método capaz de avaliar a massa óssea e diagnosticar a presença de osteopenia e/ou osteoporose. Homens também devem realizar essa avaliação. O Dr. Bruno pontua que o exame é indolor, rápido e que está disponível no CREB.