Com a chegada da menopausa, os médicos solicitam exames de suas pacientes para verificar se há o problema, relacionado a alterações hormonais. Mas a redução da densidade dos ossos tem surpreendido mulheres cada vez mais jovens, por volta dos 40, aumentando o risco de fratura, alertam os especialistas.
Em 2010, quando tinha 38 anos, a atriz americana Gwyneth Paltrow quebrou uma perna, e foi diagnosticada com a doença. Segundo o presidente do Comitê de Doenças Osteometabólicas do Sociedade Brasileira de Ortopedia, Bernardo Stolnikci, uma das razões para a chegada precoce do mal é a má alimentação na infância e na adolescência. Nos dias d ehoje, jovens têm deixado de lado pratos balanceados e atividade física de impacto, o que resulta em problemas de saúde na vida adulta. “Muitos são sedentários e com pouco controle da parte nutricional”, observa.
Entre 7 e 14 anos há o ‘pico de massa óssea’. A partir do final da adolescência, não há mais ganho de densidade. “Nutrientes como cálcio ajudam a formar os ossos. Correr e pular corda garantem o bom funcionamento das células”.
Segundo Bernardo, a maioria dos pacientes procura ajuda só depois de fratura. O tratamento é com suplementação de vitamina D e cálcio. Há ainda remédios que inibem a perda de massa óssea. “Hoje há fórmulas manipuláveis em forma de ‘shake’ para tornar o tratamento mais agradável e fácil”, explica a farmacêutica Cláudia Souza, da Rede de Farmácia de Manipulação Officilab. A ‘papinha’ é feita, basicamente, de vitamina D3, cálcio, magnésio e licopeno.
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