A osteoporose é uma doença silenciosa. Muitas vezes, a pessoa descobre que é portadora da doença apenas após uma fratura. Mas os números da osteoporose são alarmantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente no Brasil há dez milhões de pessoas acometidas pela doença. No mundo são 200 milhões de mulheres portadoras da doença, o que causa nove milhões de fraturas anualmente nos cinco continentes, ou seja, uma fratura a cada três segundos, segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF). A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) projeta para 2020 um quadro de 140 mil pessoas com fraturas osteoporóticas de quadril ao ano. Hoje, são 121.700 fraturas anuais.
A osteoporose tem uma incidência de até 73% em mulheres com mais de 80 anos
“Esses números gigantescos de refraturas poderiam ser menores se as pessoas procurassem o médico regularmente e fizessem os exames necessários. A densitometria óssea, por exemplo, é um exame que indica a condição da osteoporose com dez anos de antecedência”, afirma o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – e coordenador do Prevrefrat, Programa de Prevenção da Refratura da clínica. Segundo ele, a incidência da doença varia de 14% a 29% em mulheres com mais de 50 anos e pode alcançar até 73% em mulheres com mais de 80 anos. Em mulheres com mais de 50 anos, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna, de 16%. A presença de uma fratura vertebral dobra o risco de futuras fraturas vertebrais.
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