Acomete tanto homens como mulheres, mas principalmente elas. As estatísticas apontam que uma em cada três mulheres acima de 45 anos tem a doença.
De acordo com as estatísticas, a incidência da doença varia de 14% a 29% em mulheres com mais de 50 anos e pode alcançar até 73% em mulheres com mais de 80 anos. Em mulheres com mais de 50 anos, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna, de 16%.
Mas os homens também são acometidos pela osteoporose.
“Os medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose foram desenvolvidos, em princípio, para utilização em mulheres na pós-menopausa e foram revistos no sentido de verificar sua possível eficácia em homens. Sabemos que na osteoporose feminina a falta do estrogênio é o que desencadeia a doença e que nos homens é a falta de testosterona.
A administração da testosterona em homens com hipogonadismo e diagnóstico de osteoporose apresenta evidência limitada de aumento na densidade mineral óssea. Ainda não há evidências de que o uso da testosterona esteja relacionado à redução no risco de fraturas por fragilidade óssea e isso limita bastante a indicação”, explica o ortopedista Bernardo Stolnicki, do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia, e coordenador do CREB Prevrefrat (Programa de Prevenção da Refratura).
Segundo ele, praticamente todos medicamentos utilizados em mulheres também foram aprovados para uso em homens. Ele diz que o medicamento que demonstrou melhor resultado em aumentar a massa óssea e diminuir incidência de fraturas por fragilidade foi o ácido zoledrônico.
“Além disso, pela sua característica de ser aplicado apenas uma vez ao ano, favorece a adesão ao tratamento, que é fundamental para o desfecho favorável na incidência de fraturas”, explica o Dr. Bernardo.
“As orientações que objetivam a preservação da massa óssea nos homens são similares àquelas recomendadas às mulheres e contemplam a indicação de dieta balanceada com consumo adequado de cálcio, suplementação de vitamina D, prática de atividade física (individualizada conforme as necessidades e restrições de cada indivíduo) e abstenção de fatores nocivos, tais como o consumo excessivo de álcool e fumo”, acrescenta o médico do CREB.
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