Uma reportagem publicada originalmente em um jornal inglês e reproduzida no New York Times, em maio, produziu uma ampla discussão sobre o tratamento da osteoporose. Segundo o artigo, os bisfosfonatos – drogas usadas no tratamento da doença – teriam um excelente resultado no prazo de três a cinco anos e, a partir daí, não apresentaria mais benefícios para o paciente. A conclusão da reportagem é que apenas pacientes de alto risco deveriam continuar utilizando essas drogas por mais de cinco anos.
Especialista em osteoporose, o Dr. Bernardo Stolnicki, ortopedista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – afirma que de fato os bisfosfonatos têm efeito de até cinco anos para pacientes que têm baixo ou médio risco da doença. “Esses pacientes podem ter período de férias desta medicação. Mas pacientes com alto risco devem tomar a medicação, sim, mesmo em um prazo superior a cinco anos. O mais importante a dizer é que a osteoporose deve ser tratada de forma individualizada. Não há uma única receita de bolo para o seu tratamento”, afirma ele.
– Pacientes de alto risco não podem parar nunca o seu tratamento. Não podem ter o que chamamos de “período de férias” da medicação. Mas cabe ao especialista acompanhar e sugerir outros medicamentos. Não existem apenas os bisfosfonatos para tratar a doença. Existem outras drogas e o importante é deixar claro que o tratamento é completamente individualizado. No CREB, adotamos no tratamento protocolos que incluem hidroterapia, acupuntura e um programa de reabilitação física, sempre respeitando as individualizadas e necessidades de cada paciente – afirma o médico.
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