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Pacientes com artrose podem ter depressão ou ansiedade

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Mais da metade da população acima de 45 anos apresenta algum sinal de osteoatrite, também chamada de artrose, a mais comum entre as mais de 100 formas da artrite. Os números são tão expressivos e preocupantes, que a Organização Mundial da Saúde já está dando à doença uma abrangência de epidemia. Para enfrentar o problema, a OMS chegou a lançar uma campanha mundial chamada Década do Osso e da Articulação, para alertar sobre o problema e diminuir os índices de incidência.

Um artigo publicado recentemente pela respeitada Arthritis Care & Research traz um novo olhar sobre esses números, tornando-os ainda mais temerosos. Segundo o artigo, um terço dos norte-americanos que sofrem de artrite, também sentem ansiedade ou depressão. Os autores do artigo se basearam em uma pesquisa realizada com mais de 1,7 mil adultos, com 45 anos ou mais, que tinham diagnóstico de artrite ou outras doenças reumáticas, incluindo a osteoartrose. Os pesquisadores perceberam uma grande quantidade de participantes da pesquisa que disseram sentir muita ansiedade. Eles relacionam essa ansiedade à piora da qualidade de vida e às limitações que a doença traz. Muitos pesquisados comentaram que temiam ser considerados ou confundidos com deficientes físicos.

“A artrose, osteoartrite ou osteoartrose, também chamada de ‘bico de papagaio’, pode ser definida como uma síndrome em que há várias alterações bioquímicas, metabólicas e fisiológicas, que ocorrem simultaneamente, na cartilagem hialina e no osso sub condral, levando a diminuição do espaço articular com perda cartilaginosa e formação de osteofitos, comprometendo a articulação como um todo, isto é, a cápsula articular, a membrana sinovial, os ligamentos e a musculatura ao redor da articulação. Sedentarismo ou excesso da atividade física também são fatores determinantes”, explica o fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, Dr. Antônio D’Almeida.

– Esta pesquisa é muito pertinente, porque mostra como a depressão ou a ansiedade podem atrapalhar o tratamento. Entendo que a pessoa deve ser vista e entendida pelo médico como um todo, isto é, com suas necessidades físicas e emocionais. A qualidade de vida pode ser restabelecida, com um tratamento individualizado, com medicamentos, fisioterapia e protocolos que incluem acupuntura, hidroterapia e cinesioterapia – explica o médico.

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